Um Modelo de Dados Voltado ao Serviço de Inteligência Policial

Carvalho, Herbson de ; Gonçalves, Alexandre Leopoldo

Resumo:

Segundo o Dicionário Michaelis, o vocábulo inteligência, do latim intelligentia, significa a faculdade de entender, pensar, raciocinar e interpretar; entendimento, intelecto; o que se pode entender também por habilidade para escolher os métodos e obter um bom resultado. Neste trabalho, o foco reside na atenção à inteligência policial, que é atividade realizada pelo Estado por meio de suas instituições policiais. As instituições tradicionalmente responsáveis por realizarem as atividades de inteligência são conhecidas como Serviços de Inteligência e definidas por Cepik (2003, p. 13) como: “[...] agências governamentais responsáveis pela coleta, pela análise e pela disseminação de informações consideradas relevantes para o processo de tomada de decisões e implementação de políticas públicas nas áreas de política externa, defesa nacional e provimento de ordem pública”.
De acordo com Martins (2011), inteligência, no contexto policial, é entendida como uma atividade proativa, caracterizada pela busca de informações, com a finalidade de possibilitar ao gestor público um supedâneo mínimo para seu poder decisório. Com base em informações contextualizadas, o destinatário final da atividade de inteligência poderá propor e comandar ações concretas em termos de segurança pública.

105 downloads

DOI: 10.5151/9788580391763-07

Referências bibliográficas
  • CAMPBELL-KELLY, M. The RDBMS Industry: A Northern California Perspective. IEEE Annals of the History of Computing, v.34, n.4. 2012.
  • CEPIK, M. A. C. Espionagem e Democracia: agilidade e transparência como dilemas na institucionalização de serviços de inteligência. Rio de Janeiro: FGV, 2003.
  • COUGO, P. Modelagem conceitual e projeto de bancos de dados. Rio de Janeiro: Elsevier, 1997.
  • GABRIELLI, B. V. Desenvolvimento de um sistema de apoio a inteligência policial. Departamento de Informática e Estatística – Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). 2007. Disponível em: <https://projetos.inf.ufsc.br/arquivos_projetos/projeto_681/artigoVentorim.pdf>. Acesso em: 27 abr. 2015.
  • GRAD, B. Relational Database Management Systems: the formative years. IEEE Annals of the History of Computing, v.34, n.4, 2012.
  • HEUSER, C. A. Projeto de banco de dados. 6.ed. Porto Alegre: Bookman, 2009.
  • LIRA, W. S.; CANDIDO, G. A.; ARAÚJO, G. M.; BARROS, M. A. A busca e o uso da informação nas organizações. Perspect. ciênc. inf. [online]. v.13, n.1, 2008. ISSN 1413-9936. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/S1413-99362008000100011>. Acesso em: 26 abr. 2015.
  • MARTINS, A. F. Inteligência policial e investigação. 2011. Disponível em: <https://blogdodelegado.wordpress.com/2011/04/13/inteligencia-policial-e-investigacao/>. Acesso em: 10 mar. 2015.
  • PACHECO, D. F. Atividades de inteligência e processo penal. IV Jornada Jurídica da Jurídica da Justiça Militar da União. Auditoria da 4ª CJM. Juiz de Fora, 30 set. 2005. Disponível em: <http://www.advogado.adv.br/direitomilitar/ano2005/denilsonfeitozapacheco/atividadedeinteligencia.htm>. Acesso em: 15 dez. 2014.
  • RIO GRANDE DO SUL – RS. SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA. DEPARTAMENTO DE GESTÃO DA ESTRATÉGIA OPERACIONAL. Sistema Estatístico da SSP/RS. Dados estatísticos da Secretaria da Segurança Pública em atendimento à Lei n° 11.343/99 e à Lei nº 12.954/08, contendo os dados do primeiro semestre de 2014. 2014. Disponível em: <http://www.ssp.rs.gov.br/upload/201409111110442014s01_lei_postal_e_lei_stela_farias_1__semestre_de_2014.pdf>. Acesso em: 26 abr. 2015.
Como citar:

CARVALHO, Herbson de; GONÇALVES, Alexandre Leopoldo; "Um Modelo de Dados Voltado ao Serviço de Inteligência Policial", p. 103-112. Tecnologias da Informação e Comunicação na Segurança Pública e Direitos Humanos - Vol. 1. São Paulo: Blucher, 2016.
ISBN: 9788580391763, DOI 10.5151/9788580391763-07