Colonialidade, identidade negra e educação

Matos, Priscila de Aquino

Resumo:

Desde a abolição da escravidão do Brasil, em 1888, não houve nenhuma política de reparação social, além da política de cotas que foi sancionada pela Lei nº 12.711, de 29 de agosto de 2012. O período da escravidão no país durou aproximadamente 400 anos, entre o início do século XVI até o final do século XIX. Durante esse período, milhões de africanos foram capturados em suas terras de origem, transportados pelo Atlântico em condições desumanas e vendidos como escravizados no Brasil. As pessoas que foram escravizadas foram traficadas em condições de higiene e saúde muito precárias, sofreram com a fome, com a sede e com doenças que contraíam. Por serem tratadas como mercadoria, foram desumanizadas, tiveram sua liberdade retirada e seus direitos básicos negados. Além disso, durante toda a vida foram submetidas a diversos tipos de violência física e emocional, sofreram abusos, castigos e torturas.

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DOI: 10.5151/9786555503265-27

Referências bibliográficas
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Como citar:

MATOS, Priscila de Aquino; "Colonialidade, identidade negra e educação", p. 306-317. Conhecimento para quê? Conhecimento para quem?. São Paulo: Blucher, 2024.
ISBN: 9786555503265, DOI 10.5151/9786555503265-27