O Direito Financeiro precisa ser levado a sério, e 2015 começou mal
Conti, José Maurício;
Resumo:
O ano de 2015 não começou nada bem para o Direito Financeiro. Não só para o Direito Financeiro, mas para as finanças públicas de forma geral. A bem da verdade, o ano de 2014 já terminou muito mal. O final do ano passado foi marcado, na esfera federal, pelas “maquiagens contábeis” que ficaram bastante conhecidas, incluindo as “pedaladas fiscais” e outros truques que nos deram um verdadeiro curso de “contabilidade criativa” e, apesar deles, as contas não fecharam no final do ano, obrigando o governo a tomar outras medidas tão ou mais lamentáveis quanto. E nada impediu que o ano terminasse com o registro do primeiro déficit nas contas desde 1997. Para piorar as coisas, a “contabilidade criativa” se mostrou contagiosa e já contaminou as estatais, com a Petrobras divulgando seu balanço com enorme atraso e sem incluir os prejuízos com a corrupção.3
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DOI: 10.5151/9788580394023-32
Como citar:
CONTI, José Maurício;
"O Direito Financeiro precisa ser levado a sério, e 2015 começou mal",
p. 183 -188.
In:
Levando o Direito financeiro a Sério - A luta Continua 3ª edição.
São Paulo: Blucher, 2019.
ISBN: 9788580394023,
DOI 10.5151/9788580394023-32