A Paixão da Indignação no Discurso Político de Karl Marx

Piovezan, Elioenai dos Santos

Resumo:

A célebre frase, em epígrafe, que abre o Manifesto do Partido Comunista (1848), vale-se da metáfora do fantasmagórico para anunciar que comunistas existem, conhecem seu inimigo – a burguesia – e, a partir do momento de sua revelação, passariam a ter uma atuação explícita na sociedade. A palavra “fantasma” (gestpenst ou geist), além de “espectro” (spektrum), utilizada em algumas traduções, carrega uma acepção relacionada ao sombrio, que remete à paixão do medo, principalmente do que é desconhecido e, no entanto, pode 

estar próximo.

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DOI: 10.5151/9786555500301-13

Referências bibliográficas
  • ARISTÓTELES. Retórica. São Paulo: Folha de S.Paulo, 2015. (Coleção Grandes nomes do pensamento. V. 1) ARISTÓTELES. A retórica das paixões. São Paulo: Martins Fontes, 2000. Trad. grego: Isis Borges B. da Fonseca (Clássicos).
  • ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. Tradução e notas de Luciano Ferreira de Souza. São Paulo: Martin Claret, 2015b. (Coleção a obra-prima de cada autor; 53)
Como citar:

PIOVEZAN, Elioenai dos Santos; "A Paixão da Indignação no Discurso Político de Karl Marx", p. 216-239. Inteligência retórica: o pathos. São Paulo: Blucher, 2020.
ISBN: 9786555500301, DOI 10.5151/9786555500301-13