Resumo:

O desempenho da balança comercial nos últimos anos anda na contramão, se comparado ao fraco desempenho da economia interna, porque o mercado internacional não se restringe apenas às grandes empresas, pelo contrário, apresenta uma boa conjuntura para que os investidores olhem com bons olhos as empresas de pequeno e médio porte. Nesse sentido, no Brasil há oportunidades excelentes em comércio exterior. O Brasil vem se recuperando de uma crise econômica, mas os resultados positivos contínuos na balança comercial dão sinais de um cenário promissor para as próximas décadas. Na legislação, o governo brasileiro vem trabalhando com estratégias do processo de abertura comercial para favorecer as exportações, sendo que entre as ações, os políticos estão remodelando um Decreto na Câmara de Comércio Exterior, além de uma Portaria que tende a reduzir as alíquotas para bens de capital que não são produzidos no País. No ano de 2019, até novembro, o superávit na balança comercial ultrapassou os US$ 41 bilhões, o terceiro maior da história, perdendo apenas para os anos de 2018 e 2017, e os saldos positivos ficaram na marca de aproximados US$ 67 bilhões e US$ 59 bilhões, respectivamente (MDIC, 2019). A globalização está intrínseca nas negociações internacionais e nas parcerias com governos de diferentes países que vêm se tornando comuns, além do desenvolvimento tecnológico, que vem acelerando a performancedo País no mercado internacional, tornando-o altamente atraente e competitivo. No decorrer desse capítulo, veremos alguns adventos no comércio internacional, como Portal Único de Comércio Exterior – Portal Siscomex, a inteligência artificial (IA) e o Blockchain, grande revolução no comércio exterior e sua influência nas profissões desse segmento.