Tratar e educar: escrita e alfabetização de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA)

Bastos, Marise Bartolozzi

Resumo:

Um dos principais problemas enfrentados na escolarização de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA)1 é o fato de que esses alunos experimentam muita
dificuldade para estabelecer uma relação socializada com os outros, o que dificulta e restringe suas possibilidades de aprendizagem e circulação social.
No entanto, sabe-se que a escola pode oferecer a essas crianças mais do que a chance de aprender, pois, sendo um discurso social importante, ela oferece uma certidão de
pertinência ao oferecer-lhes o lugar de “aluno”. Com a inclusão, aposta-se no poder das diferentes produções discursivas postas em circulação no interior do campo escolar, a fim de delinear, assegurar e sustentar um lugar para essas crianças – aluno/criança –, uma vez que uma designação de lugar social é especialmente importante para as crianças que enfrentam dificuldades estruturais no 
estabelecimento do laço social, como o caso de crianças com TEA.
  

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DOI: 10.5151/9788580392906-09

Referências bibliográficas
  • American Psychiatric Association (1995). Manual diagnó stico e estatí stico de transtornos mentais (DSM-IV). Porto Alegre: Artes Mé dicas. Bastos, M. B. (2012). Incidências do educar no tratar: desafios para a clínica psicanalítica da psicose infantil e do autismo. Tese de Doutorado, Instituto de Psicologia, Universidade São Paulo, São Paulo, SP, Brasil. Bernardino, L. M. F. (2004). As psicoses nã o-decididas da infâ ncia: um estudo psicanalítico. São Paulo: Casa do Psicó logo.
Como citar:

BASTOS, Marise Bartolozzi; "Tratar e educar: escrita e alfabetização de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA)", p. 135-148. Concepções e proposições em Psicologia e Educação: A trajetória do Serviço de Psicologia Escolar do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. São Paulo: Blucher, 2017.
ISBN: 9788580392906, DOI 10.5151/9788580392906-09