Nuances do Dizer Efeitos Retóricos da Prosódia

Figueiredo, Maria Flávia ; Radi, Alan Ribeiro

Resumo:

Durante o ato de debate sobre assuntos de caráter conflituoso,1percebeu-se que algumas escolhas, feitas por aquele que debatia, produziam uma noção de verdade
mais efetiva que outras e, como consequência, resolviam o problema em questão de maneira mais eficiente. É nesse cenário que surge a retórica, assim definida por Aristóteles (2011, I, p. 44): “pode-se definir a retórica como a faculdade de observar, em
 cada caso, o que este encerra de próprio para criar persuasão”. Essa definição fornece o programa de pesquisa que os estudiosos da retórica seguem ainda hoje, estuda-se retórica para compreender quais fatores fazem uma argumentação ser mais
ou menos profícua.
  Vale ressaltar que no contexto de origem da retórica, na Grécia antiga, os  
discursos retóricos eram proferidos nas praças públicas, dessa maneira, se apresentavam na modalidade oral. 


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dizer, do, Artimanhas

DOI: 10.5151/9788580392883-08

Referências bibliográficas
  • ABERCROMBIE, David. Elements of general phonetics. Edinburgh: Edinburgh University Press, 1967. ARISTÓTELES. Retórica. Tradução de Edson Bini. São Paulo: Edipro, 2011. Retórica. Tradução do grego de Manuel Alexandre Júnior, Paulo Farmhouse Alberto e Abel do Nascimento Pena. São Paulo: Folha de São Paulo, 2015. CAGLIARI, Luiz Carlos. Prosódia: algumas funções dos suprassegmentos. Cadernos de Estudos Linguísticos, Campinas, n. 23, p. 137-151, jul./dez. 1992.
Como citar:

FIGUEIREDO, Maria Flávia; RADI, Alan Ribeiro; "Nuances do Dizer Efeitos Retóricos da Prosódia ", p. 125-138. Artimanhas do dizer: retórica, oratória e eloquência. São Paulo: Blucher, 2017.
ISBN: 9788580392883, DOI 10.5151/9788580392883-08