Resumo:

No momento em que Graciliano Ramos iniciou propriamente sua carreira como romancista, com a publicação de Caetés, em 1933,98 a crítica literária era feita sobretudo em jornais e revistas. Era a época em que predominavam os críticos de rodapé, cujo lugar de exercício eram os jornais. Tratava-se de uma atividade não especializada, geralmente realizada por bacharéis em Direito, que comunicavam aos leitores o lançamento dos livros, além de oferecerem a impressão que lhes causavam. Nessa modalidade de escrita não faltavam elementos subjetivos e traços do jornalismo, portanto, critérios não literários (SÜSSEKIND, 2002).