Planejamento, realismo e sinceridade: O orçamento como elo de integração entre plano e ação estatal

Ferreira, Francisco Gilney Bezerra de C.;

Resumo:

Apesar da constatação de todo o conjunto de premissas que sustentam, no plano jurídico, a natureza impositiva do orçamento público, a verdade é que não se torna simples sua implementação.510 O capítulo quinto da tese inicia essa abordagem no sentido de refletir sobre aspectos práticos do orçamento impositivo, desde a fase de planejamento e de elaboração da peça orçamentária, para que, então, do modo mais real, sincero e transparente possível, seja o orçamento o módulo integrador entre plano e ação estatal. Do contrário, resultará em um sistema possivelmente ineficiente se compreendido o modelo orçamentário impositivo dissociado de sua relação com o planejamento. Se, por um lado, a impositividade consigna maior segurança jurídica e alinha o orçamento ao primado da legalidade, de outro, passa a exigir uma renovação na cultura da orçamentação como pressuposto de viabilidade à fiel execução da lei.

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DOI: 10.5151/9786555503609-05

Referências bibliográficas
  • BALEEIRO, Aliomar. 1891. 3. ed. Brasília: Senado Federal, Subsecretaria de Edições Técnicas, 2012 (Coleção Constituições Brasileiras, v. II). BANDEIRA DE MELLO, Celso Antônio. Curso de direito administrativo. 32. ed. São Paulo: Malheiros, 2015. BARCELLOS, Ana Paula de. A eficácia jurídica dos princípios constitucionais. Rio de Janeiro: Renovar, 2002.
Como citar:

FERREIRA, Francisco Gilney Bezerra de C.; "Planejamento, realismo e sinceridade: O orçamento como elo de integração entre plano e ação estatal", p. 267 -324. In: Orçamento impositivo no Brasil: da ficção à realidade. São Paulo: Blucher, 2024.
ISBN: 9786555503609, DOI 10.5151/9786555503609-05