Contribuição e elementos para um metamodelo empreendedor brasileiro: o empreendedorismo de necessidade do “virador”
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Pré-textuais
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PDF - p.1-16
Capítulos
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01 - Uma introdução, uma exposição de princípios e "um constatar para explicar"
PDF - p.17-58
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PDF - p.59-102
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PDF - p.103-166
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04 - O empreender na condição brasileira
PDF - p.167-232
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05 - O empreendedorismo na condição brasileira
PDF - p.233-290
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06 - Um "inventar para sugerir"
PDF - p.291-296
Pós-textuais
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PDF - p.297-314
Esta dissertação pretende contribuir com elementos para a discussão de uma categoria teórica denominada "Empreendedorismo" e, em especial, um certo "Empreendedorismo por Necessidade" - muito comum e "incompreendido" por aqui.
Nesta discussão pretende-se também conformar uma certa "Empreendedologia" (Entreprenology) e, em especial, uma "Empreendedologia Brasileira" ao apontar um metamodelo de empreendedor brasileiro: o virador - aquele que se vira.
Percebe-se, até pela novidade do assunto além da enorme relevância dada ao tema "Empreendedorismo" atualmente no Brasil, que a discussão atual no campo acadêmico está impregnada pela adoção acrítica de modelos estrangeiros de pouca "adaptabilidade" ao nosso contexto social, econômico e cultural. Busca-se então articular tais diferenças no sentido de balancear perdas e danos de forma relativizada, sem confrontos.
Enfim, percebe-se também que as transformações do capitalismo contemporâneo encontram mais afinidades com outras éticas e racionalidades do que com culturas originárias do protestantismo ascético. Na verdade, essa hipótese atesta a atualidade, a contemporaneidade da intuição de Max Weber. E essa hipótese também, evidentemente, tem claras implicações para o caso brasileiro.