A Racionalidade Prática da Privação de Liberdade: Um Estudo da Execução da Medida Socioeducativa de Internação em São Paulo: Um Estudo da Execução da Medida Socioeducativa de Internação em São Paulo
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Pré-textuais
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PDF - p.1-12
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PDF - p.13-15
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PDF - p.16-18
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PDF - p.19-40
Capítulos
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PDF - p.41-94
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02 - A Produção da Objetividade da Lei o Debate Sobre Direito Penal Juvenil
PDF - p.95-128
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PDF - p.129-168
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PDF - p.169-248
Pós-textuais
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PDF - p.249-256
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06 - Referências Bibliográficas
PDF - p.257-270
Este livro traz os resultados de uma pesquisa realizada nas organizações responsáveis pela execução da medida de internação em São Paulo: o Fórum Brás e a Fundação CASA. De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, a medida de internação, aplicável exclusivamente aos adolescentes autores de atos infracionais, não possui prazo determinado e pode durar até três anos. Com o objetivo de compreender como a privação de liberdade se sustenta como forma válida de intervenção nas práticas cotidianas dos atores que executam as medidas socioeducativas, a pesquisa buscou investigar o processo de produção da decisão sobre o término da medida de internação. A pesquisa indica que a racionalidade prática da privação de liberdade é sustentada por procedimentos interpretativos que transformam fatores “estruturais”, externos à ação – elaborados nas teorias nativas como causas do ato infracional –, em características individuais transformáveis pela ação institucional e pela vontade do adolescente. As práticas de avaliação do adolescente, objetivadas nos relatórios utilizados para a produção da decisão judicial, permitem, assim, construir os efeitos da medida como um processo.