Apropriação de Fontes Textuais no Século XVIII: O Caso da Memória Histórica da Capitania de São Paulo: O Caso da Memória Histórica da Capitania de São Paulo
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Pré-textuais
Capítulos
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01 - Estudo da Vida e da Obra dos Autores e Descrição dos Testemunhos
PDF - p.19-78
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02 - Acusação contra Manuel Cardoso de Abreu e Considerações sobre o Plágio
PDF - p.79-108
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03 - A Gênese da Memória Histórica
PDF - p.109-160
Pós-textuais
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PDF - p.161-164
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05 - Referências Bibliográficas
PDF - p.165-176
O livro que ora sai a público é uma história sobre a gênese e a recepção da obra intitulada Memória histórica da capitania de São Paulo e todos os seus memoráveis sucessos desde o ano de 1531 até o presente de 1796, escrita por Manuel Cardoso de Abreu. Essa obra foi referida inicialmente por estudiosos brasileiros no século XIX, por causa de uma acusação de plágio feita postumamente ao seu autor. O texto resultaria da reprodução fiel de partes de obras manuscritas de outros autores, à época inéditas, compiladas por Abreu em um novo texto manuscrito, sem a devida citação autoral. Os autores das fontes da Memória histórica são nada menos que Pedro Taques de Almeida Pais Leme e Frei Gaspar da Madre de Deus. Com base em textos de ambos, manuscritos e ainda inéditos à época, Manuel Cardoso de Abreu compõe a sua obra. Reproduz longas partes de diferentes escritos dos autores referidos, sem citá-los nominalmente. A finalidade da obra de Abreu era presentear com o manuscrito a Luís Pinto de Souza Coutinho, capitão-general da capitania de Mato Grossoe visconde de Balsemão. Ante o fato de Abreu não haver citado as suas fontes, historiadores do peso de Afonso d’Escragnolle Taunay, entre outros, acusam-no postumamente de plágio.