Prefácio: Atitudes e Identidade Linguística: muito chão pela frente

Freitag, Raquel Meister Ko.

Resumo:

Em seu ensaio programático, Weinrich, Labov Andamp; Herzog (1968, p. 136) preconizam que “o nível da consciência social é uma propriedade importante da mudança linguística que tem que ser determinada diretamente”. A avaliação da língua é determinante para a constituição da identidade linguística dos falantes e tal valoração estratifica as variáveis linguísticas em três níveis de apreciação social: os estereótipos, fortemente sensíveis à avaliação social, os marcadores, razoavelmente sensíveis à avaliação, e os indicadores, com pouca força avaliativa (LABOV, 1972). Para medir a atitude, existem alguns protocolos, como: a) self report test, no qual os indivíduos devem selecionar, dentre uma gama de variantes linguísticas, aquelas que se aproximam do seu uso habitual; tais sujeitos geralmente assumem utilizar as formas próximas às de prestígio reconhecido; b) family background test, no qual é visto o quanto os indivíduos são capazes de identificar dialetos diferentes; c) matched guise test, que visa identificar atitudes inconscientes dos sujeitos em relação à língua. (LABOV, 2001, p. 193-7).

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DOI: 10.5151/9788580390995-002

Referências bibliográficas
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Como citar:

FREITAG, Raquel Meister Ko.; "Prefácio: Atitudes e Identidade Linguística: muito chão pela frente", p. 3-8. Atitudes Linguísticas e Avaliações Subjetivas de Alguns Dialetos Brasileiros. São Paulo: Blucher, 2015.
ISBN: 9788580390995, DOI 10.5151/9788580390995-002