O Perfil da Mortalidade dos Trabalhadores Paulistas (2000-2010)

Flores, Luis Patrício Ortiz;

Resumo:

As estatísticas sobre a população economicamente ativa ajudam a entender importantes aspectos socioeconômicos, servindo de base para formular programas públicos. Tais informações compreendem o potencial de mão de obra com que pode contar o setor produtivo, isto é, a população ocupada e a desocupada. Este artigo traça o perfil da vida ativa dos trabalhadores paulistas, considerando seus fatores condicionantes, de forma a ressaltar dados de relevo para a formulação de políticas públicas. São utilizadas informações dos censos demográficos realizados pelo IBGE em 2000 e 2010 e as estatísticas de óbitos provenientes do Sistema de Estatísticas Vitais, elaboradas pela Fundação Seade. Calculam-se as taxas de atividade brutas e específicas, por sexo e idade, e o número de anos de vida ativa, utilizando as tábuas de mortalidade construídas para esses anos. São também estimadas a esperança de vida aos dez anos de idade, na hipótese de eliminar grupos de doenças classificadas como evitáveis, e sua repercussão no tempo de permanência na atividade econômica. Se for possível reduzir e/ou eliminar as doenças não transmissíveis e as causas externas, o diferencial segundo gênero da mortalidade seria reduzido significativamente, bem como aumentaria expressivamente a esperança de vida aos dez anos de idade e, consequentemente, o tempo de permanência na atividade econômica, especialmente para a população masculina.

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DOI: 10.5151/9788580391237-15

Como citar:

FLORES, Luis Patrício Ortiz; "O Perfil da Mortalidade dos Trabalhadores Paulistas (2000-2010)", p. 311 -326. In: Aportes ao Desenvolvimento da Economia Brasileira. São Paulo: Blucher, 2015.
ISBN: 978-85-8039-123-7, DOI 10.5151/9788580391237-15