O MODELO DE CAMPOS E ARMAS DA COMPETIÇÃO EM ESTUDOS CIENTÍFICOS SOBRE ACADEMIAS: UMA ANÁLISE QUANTITATIVA

Camargo, Victor Hugo ; Gondim, Neiomar ; Hordones, Paulo Antônio

Resumo:

O conceito de estratégia competitiva vem sendo desenvolvido desde a década de 1950, por importantes autores internacionais, atualmente temos um modelo proposto por José Celso Contador que fundamenta a competitividade de empresas a partir de conceitos como campo e arma da competição. O presente estudo tem por objetivo avaliar do ponto de vista quantitativo e também qualitativo a utilização do modelo de campos e armas da competição em produções científicas sobre academias de modelo fitness no Brasil. A pesquisa justifica-se por entender que esse modelo de avaliação da competitividade de empresa, tem grande potencial de mensuração competitiva do mercado Fitness do Brasil . Metodologicamente foi proposto uma revisão que buscasse atender aos objetivos da pesquisa. Os resultados apontaram apenas dois estudos que abordavam o modelo de campos e armas de competitividade em academias. Conclui-se que pouca atenção tem sido dada por essa importante metodologia de avaliação estratégica em estudos sobre academias no Brasil. O modelo CAC se apresenta com um passo a frente nos métodos de avaliação de empresas, principalmente brasileiras e necessita ser melhor utilizado principalmente, no ramo de academias que vem crescendo substancialmente no país.

32 downloads

Medicina, Engenharias e Materiais, Ciências da Saúde

DOI: 10.5151/9788580391138-V3_Cap3

Referências bibliográficas
  • BARNEY, J. Strategic factor markets: expectations, luck, and business strategy. Management Science, v.32, n.10, p.1231-1241, 1986ª
  • CONTADOR, J. C. Metodologia para formulação da estratégia competitiva de manufatura: Um enfoque quantitativo. Revista Base (Administração e Contabilidade) da UNISINOS [online] 2011.
  • _________. Formulação da estratégia competitiva para micro e pequenas empresas por meio do modelo de campos e armas de competição. Revista da micro e pequena empresa. v. 1, n. 1, p. 38-53, 2011.
  • _________. Conceitos sobre o modelo de campos e armas da competição. Revista de Ciências da Administração, v. 10, n. 21, p. 147-174, 2008.
  • __________. Armas da competição. Revista de Administração da USP, São Paulo, 30 (2), 50-64, abr/junho 1995.
  • _________. Campos da competição. Revista de Administração da USP, São Paulo, 30 (1), 32-45, jan/mar 1995.
  • COSTA, M. A. M.; SANCHES, C.; MARIETTO, M. L.; SILVA, O. R. Campos e armas da competição: um modelo para formular estratégia de produção nas pequenas e médias empresas. Revista de Administração e Inovação, v. 4, n. 3, p. 102-116, 2007.
  • CORREA, S. A. M. ; FERREIRA, A. A. . Estratégia competitiva das academias de ginástica da cidade de São Paulo. FACEF Pesquisa, v. 12, p. 63-76, 2009.
  • DE SORDI, J. O.; CONTADOR, J. C. Integração dos sistemas de informação à estratégia da organização por meio do modelo de campos e armas da competição. Revista de Administração, São Paulo, v. 40, n.2, p. 123-135, abr./jun. 2005.
  • GOMES, L. S. Proposta de um sistema de suporte executivo para micro e pequenas empresas fundamentado no modelo campos e armas da competição. Revista Produção Online, v. 10, n. 4, p. 861-885, 2010.
  • _________. Micro e pequenas empresas: especificações dos requisitos funcionais de um software para formulação estruturada de estratégias competitivas fundamentada no modelo de campos e armas da competição. 2007. Dissertação (Mestrado) – UNINOVE, São Paulo, 2007.
  • IHRSA. The Ihrsa Global report 2013. Boston: IHRSA 2013. Disponível em: http://www.ihrsa.org/latinamercia-report. Consultado em: 09/11/2014.
  • IHRSA. The Ihrsa Global report 2011. Boston: IHRSA 2011. Disponível em: http://download.ihrsa.org/pubs/2011_IHRSA_International_Report_TOC.pdf. Consultado em: 09/11/2014.
  • KAPLAN, Robert S., NORTON, David P.- The Balanced Scorecard – Measures that Drive Performance - Harvard Business Review, Boston v.70 – n.1 - p.71-79 - jan/feb,1992.
  • MARCONI, M. D. A.; LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisas, elaboração, análise e interpretação de dados. 3.ed. São Paulo: Atlas, 1996.
  • MUGNAINI, R., STREHL, L. Recuperação e impacto da produção científica na era Google: uma análise comparativa entre o Google Acadêmico e a Web of Science. Encontros Bibli: R. Eletr. Bibliotecon. Ci. Inf., Florianópolis, p. 92-105,1º sem. 2008. Número Especial.
  • OLIVEIRA, S. L. Tratado de metodologia científica: Projetos de Pesquisas, TGI, TCC, monografias, dissertações e teses. São Paulo: Pioneira, 1997.
  • PASSANEZI, P. M. S.; CONTADOR, J. C. Metodologia de campos e armas da competição aplicada ao estudo da competitividade de concessionárias Chevrolet. Revista de Negócios, v. 16, n. 2, p. 65-85, 2011..
  • PEREIRA, R. Z. CONTADOR, J. C. BAZANINI, R. Revista Ibero-Americana de Estratégia - RIAE, São Paulo, v. 12, n. 3, p. 242-280, jul./set. 2013.
  • SERAPIONI, Mauro. Métodos qualitativos e quantitativos na pesquisa social em saúde: algumas estratégias para a integração. Ciência Andamp; Saúde Coletiva, v. 5, n. 1, p. 187-192, 2000.
Como citar:

CAMARGO, Victor Hugo; GONDIM, Neiomar; HORDONES, Paulo Antônio; "O MODELO DE CAMPOS E ARMAS DA COMPETIÇÃO EM ESTUDOS CIENTÍFICOS SOBRE ACADEMIAS: UMA ANÁLISE QUANTITATIVA", p. 36-47. Coletânea Interdisciplinar em Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação - Vol. 3. São Paulo: Blucher, 2015.
ISBN: 9788580391138, DOI 10.5151/9788580391138-V3_Cap3