MENSURAÇÃO DO NÍVEL DE AT IVIDADE FÍSICA E PERCEPÇÃO DAS BARREIRAS EXISTENTES PARA PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA EM ESTUDANTES

Pereira, Camilla Tinoco; Evangelista, Renata Alessandra; Silva, Maria de Lourdes; Vieira, Fabricia Araujo; Felipe, Rodrigo Lopes de; Chriguer, Rosangela Soares;

Resumo:

Estudo de natureza quantitativa, analítico e transversal, realizado no interior do estado de Goiás, com objetivo de mensurar as barreiras existentes para realização da atividade física em estudantes de graduação do Curso de Enfermagem e Educação Física da Regional Catalão, associando com nível de atividade física, hábitos alimentares, pressão arterial sistólica e diastólica, uso de suplemento e antecedentes familiares para doenças crônico-degenerativas. Foi aplicado o Questionário Internacional de Atividade Física (International Physical Activity Questionnaire – IPAQ). Os dados foram armazenados em planilha Excel e analisadas no Programa Statistical Package do Social Sciences for Windows 18.0. A amostra constou de 128 estudantes, 35 (27,3%) do sexo masculino e 93 (72,7%) do sexo feminino, média de idade foi de 21,4 anos. Índice de estudantes ativos foram (42,18%), insuficientemente ativos (26,56%) e sedentários de (31,26%). Índice de massa corpórea (IMC) teve média de 23,2kg. Pressão arterial sistêmica teve média de 119x64 mmHg, variando a pressão arterial sistólica de 140 a 80 mmHg e a diastólica entre 90 a 60 mmHg. Índice de antecedente familiar com hipertensão arterial foi de 28 (50%). As barreiras mais prevalentes foram falta de tempo (32,81%), excesso de tarefas (29,68%) e clima (28,90%). Constatamos que os acadêmicos devem continuar recebendo incentivos para manter os níveis de frequência e intensidade de atividade física. O estudo nos permitiu levantar a hipótese de que o excesso de atividade acadêmica e profissional é a principal barreira para a prática de atividade física para ambos os cursos.

Capítulos - PARTE II - Saúde:

Palavras-chave: ,

DOI: 10.5151/9788580391138-V3_Cap5

Referências bibliográficas
  • BRASIL. Ministério da Saúde. Orientações para coleta e análise de dados antropométricos em serviços de saúde: norma técnica do sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional - SISVAN. Brasília: Ministério da Saúde, 2011. (Série G. Estatística e Informação em Saúde).
    CESCHINI, F.L.; FIGUEIRA - JUNIOR, A. F. Barreiras determinantes para a prática de atividade física em adolescentes. Rev. bras. Ci. e Mov, São Paulo, v.1, n.15, p. 29-36, Ago. 2007.
    COPETTI, J.; NEUTZLING, M. B.; SILVA, M. C. Barreiras à prática de atividades físicas em adolescentes de uma cidade do sul do Brasil, Rev. Brasileira de atividade física Andamp; saúde, Alegrete, v.15, n.2, p. 88-94,Mar. 2010.
    EL-GILANY, A. H.; BADAWI, K.; EL-KHAWAGA, G.; AWADALLA, N. Physical activity profile of students in Mansoura University, Egypt, EMHJ, v. 17, n. 8, p.694-702, Ago. 2011.
    FREITAS; D; RODRIGUES; C.S; YAGUI; C.M; CARVALHO; R.S.T; MARCHI-ALVES;L.M. Fatores de risco para hipertensão arterial em estudantes universitários. Rev. Acta. Paul Enferm. São Paulo, v.25, n.3, p.430-4, 2012.
    GOMES-LOPEZ, M.; GALLEGOS, A. G.; EXTREMERA, A. B. Perceived barriers by university students in the practice of physical activities, J Sports Sci Med, v. 9, n. 3, p. 374-81, Dez. 2010.
    HAINZENREDER, I.D.; MONTE, L.S.; SCHWENGBER, L.M.; LOPES, C.P. Tempo habitual de atividade física de universitários durante as fases do curso de educação física na cidade de Torres – RS. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, São Paulo, v. 4, n. 22, p. 409-20, jul/ago, 2010.
    HINO, A. A. F.; REIS, R. S.; RODRIGUES, C. R.; SANTOS, M. S.; Prevalência de barreiras para a prática de atividade física em adolescentes, Rev. Bras. Epidemiol. São José dos Pinheiros, v.1, n.13, p. 94-104, Set. 2010.
    JOSÉ, H. P. M.; SOUSA, T. F.; SANTOS; S. F. S.; Barreiras percebidas à pratica de atividade física no nordeste do Brasil, Pensar a prática, Goiânia, v.13, n.1, p. 1-15,Abr. 2010.
    MACIEL, E. S.; SONATI, J. G.; MODENEZE, D. M.; VASCONCELOS, J. S.; VILARTA, R. Consumo alimentar, estado nutricional e nível de atividade física em comunidade universitária brasileira. Rev Nutr., Campinas, v. 25 n. 6, p. 707-718, nov./dez., 2012. Disponível em: Andlt; http://www.scielo.br/pdf/rn/v25n6/03.pdfAndgt;. Acesso em: 10 jun. 2014.
    MADUREIRA, A.S.; CORSEUIL, H.X.; PELEGRINI, A.; PETROSKI, E. L. Associações entre estágios de mudanças de comportamento relacionados à atividade física e estado nutricional em universitários. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 25, n. 10, p. 2139-46, out., 2009.
    MAGLIONE, J.L.; HAYMAN, L.L.; Correlates of physical activity in low income college Student, Res Nurs Health, v. 32, n. 6, p. 634-46, Set. 2009.
    MARTINS, M. C. C.; RICARTE, I. F.; ROCHA, C. H. L.; MAIA, R. B.; SILVA, V. B.; VERAS, A. B.; FILHO, M. D. S. Pressão Arterial, Excesso de Peso e Nível de Atividade Física em Estudantes de Universidade Pública. Arq Bras Cardiol, v. 95, n. 2.
    MELLO, M.V.O.; BERNARDELLI JUNIOR, R.; MENOSSI, B.R.S.; VIEIRA, F.S.F. Comportamentos de risco para saúde de estudantes da Universidade Estadual do Norte do Paraná (Brasil)- uma proposta de intervenção online. Ciências Andamp; Saúde Coletiva, v. 19, n. 1, p. 159-64, 2014.
Como citar:

PEREIRA, Camilla Tinoco; EVANGELISTA, Renata Alessandra; SILVA, Maria de Lourdes; VIEIRA, Fabricia Araujo; FELIPE, Rodrigo Lopes de; CHRIGUER, Rosangela Soares; "MENSURAÇÃO DO NÍVEL DE AT IVIDADE FÍSICA E PERCEPÇÃO DAS BARREIRAS EXISTENTES PARA PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA EM ESTUDANTES", p. 61 -77. In: Coletânea Interdisciplinar em Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação - vol. 3. São Paulo: Blucher, 2015.
ISBN: 978-85-8039-113-8, DOI 10.5151/9788580391138-V3_Cap5