MÍDIAS DIGITAIS, GLOBALIZAÇÃO, REDES E CIDADANIA NO BRASIL

Souza, Márcio Vieira de;

Resumo:

Com a era da globalização e a criação da Internet, surgiu um fenômeno de redes sociais que utilizam as tecnologias da informação e da comunicação para se articular e se auto-organizar, que tomou dimensões globais. Como o avanço das mídias digitais, existe um movimento civil internacional que troca informações, comunica-se e pressiona governos via comunicação eletrônica, e que é muito difícil de controlar e censurar. Mídia digital, conhecimento e a rede são três elementos que caminham juntos e articulados. Pode-se dizer que, com o advento da Internet, o conhecimento aberto está hegemonizando definitivamente a sociedade contemporânea. Um exemplo importante do fenômeno de reconfiguração constante da rede, característica da Web de segunda geração, é o do movimento de acesso aberto e o crescimento da Wikimedia. É um movimento mundial de produção de mídia digital, aberta, livre e voluntária, que se organiza em um sistema de fundação sem fins lucrativos e que tomou uma dimensão internacional.

0:

Palavras-chave: ,

DOI: 10.5151/9788580391282-04

Referências bibliográficas
  • AFONSO, Carlos. A magia das redes de computadores. in: Democracia. Rio de Janeiro: vol. X, nr108, p.13-15, nov-dez,1994.
    AYALLA II, Jaime A. Zobel T. Provendo a comunidade do Futuro. In: A comunidade do Futuro: idéias para uma nova comunidade. São Paulo: ed. Futura, 1998.
    BARBOSA, Alexandre F. (org). Pesquisa sobre o Uso das Tecnologias da Informação e da Comunicação no Brasil: TIC Domicílios e TIC Empresas 2008 = Survey on the Use of Information and Communication Technologies in Brazil: ICT. São Paulo: Comitê Gestor da Internet no Brasil,2009.
    BATES, Tony. Restructuring the University for Tecnological change. Disponível em: http://www.bates. estudiers.ubs.ca/carnegie/carnegie.html. Acessado em: fevereiro de 2001
    BAUDRILLARD, Jean. Tela total. Porto Alegre: Sulina. 1997.
    BECKER, Valdecir, MONTEZ, Carlos. TV Digital Interativa: conceitos, desafios e perspectivas para o Brasil. Florianópolis: ed.UFSC, 2005. 200p.
    BLATTMANN, Ursula; RADOS, Gregório Jean Varvakis; FRAGOSO, Graça Maria. Bibliotecários na sociedade da informação: mudança de rótulos, funções ou habilidades? In: O zapear a informação em bibliotecas e na Internet. Belo Horizonte: Autentica, 2003. Cap. 5.
    CALAME, Pierre, ROBIN, Jacques. Autoroutes de l’information et Multimedia: Chances et risques pour la citoyennete et le lien social. Paris: FPH, 1995. 7p.
    ______. Mission Possible: penser L'avenir de la Planète. Paris: ed.Desclée de Brouwer. 1996.
    CAMPOS, Augusto. O que é software livre. BR-Linux. Florianópolis, março de 2006. Disponível em . Acesso em junho de 2009.
    CAPRA, Fritjof. A teia da vida. São Paulo: Cultrix, Amana-Key. 1999.
    CASTELLS, Manuel. La société en réseaux. Paris: Fayard, 1998. 613p.
    ______. Fim do Milenio: a era da informação: economia, sociedade e cultura. V3. São Paulo: Paz e Terra.2000. ______. Fim do milênio: a era da informação: economia, sociedade e cultura. v.3.São Paulo: Paz e Terra.1999. ______. La revolucion da tecnologia. Disponível em: http://www.anice.net.ar/infoysoc/catedra/Material/castellscap1.html. Acessado em abril de 2002.
    ______. NTC y desempleo. Disponível em: http://www.aquibaix.com/factoria/articulos/castells1.htm. Acessado em março de 2002.
    CEBRIÁN, Juan Luis. A rede. São Paulo: Summus editorial. 1999.
    CHESNEAUX, Jean. Les réseaux: une avancée plutôt ambiguë? en: Transversales Science/Culture n°19, enero / febrero de 1993.
    CROCOMO, Fernando. TV Digital e produção Interativa: a comunidade manda notícias. Florianópolis: Ed.UFSC, 2007. 178p.
    CUVILLIER, Armand. Sociologia da cultura. São Paulo: Editora da USP,1975.
    DEBRAY, Régis. Manifestos midiológicos. Petrópolis: Vozes, 1995. 219p.
    DRUCKER, Peter. Introdução: civilizando a cidade. A comunidade do futuro: idéias para uma nova comunidade. São Paulo: ed. Futura, 1998.
    ECO, Umberto. Apocalípticos e Integrados. 2a.edição. São Paulo: Perspectiva, 1978. 391p.
    FGV/CDI. FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS. Mapa da Exclusão Digital. Disponível em: http://www2.fgv.br/ibre/cps/mapa_exclusao/apresentacao/apresentacao.htm. Acesso em abril de 2006.
    FOLHA DE SÃO PAULO. Mídia: verdades e mentiras. In: Mais! 5 caderno. São Paulo: FSP, 9 de mar, 1997. 16p. GIDDENS, Anthony. As consequências da modernidade. São Paulo: UNESP, 1991. 177p.
    GILDER, George. A vida após a televisão: vencendo a revolução digital. Rio de Janeiro: EDIOURO, 1996.191p.
    GOMEZ, Margarita V. Educação em rede: uma visão emancipadora. São Paulo: Editora Cortez, 2004.
    GORMLEY, Myra V. Virtual universities offer genealogy and surfing classes. Set. 1997. Http://www. ancestry.com/home/myra Vanderpool Gormley\ sharking family
    GUÉGUEN, Nicolas; TOBIN, Laurence. Communication, société et Internet. Paris: L’Harmattan, 1998. 384p IANNI, Octavio. A sociedade global. Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 1993.194p.
    LAMIZET, Bernard; SILEM, Ahmed. Dictionnaire encyclopédique des sciences de l’information et de la communication.Paris: Ellipses, 1997.
    LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. São Paulo: Editora 34, 1995.
    ______. O que é virtual? São Paulo: Editora 34, 1996. 157p.
    ______. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999. 260p.
    ______. Entrevista a TV CULTURA de São Paulo. 2002.
    LENOIR, Yves; HASNI Abdelkrim. La interdisciplinaridad: por un matrimonio abierto de la razón, de la mano y del corazón. Revista iberoamericana de educación. nº 35 .2004, pp. 167-185.
    MACHADO Jorge A. S. Acesso Aberto Brasil. Open Access. Disponível em :http://www.acessoaberto.org/. Acessado em: maio de 2009.
    MATOS, Luis M. Camarinha. Organizações virtuais. Lisboa: mimeo, Universidade Nova de Lisboa, 1997 .35p. MARTINI, Priscila. Novas tecnologias: Contestação digital. Diário Catarinense, Florianópolis, 23 de junho de 2009, p.30.
    MATTELART, Armand. Comunicação mundo. Petrópolis: Vozes, 1996. 319p
    MORAN, José Manuel. Interferências dos meios de comunicação no nosso conhecimento. In: INTERCOM. Revista Brasileira de Comunicação. São Paulo: INTERCOM. 1994, p.38-49.
    MORIN, Edgar. A comunicação pelo meio (teoria complexa da comunicação). Porto Alegre: Revista FAMECOS, nr. 20, abril 2003.
    NETWORK WORLD. Tendências que revolucionarão as redes. Lisboa: Network word, dez, 1997. p. 58-62. NEITZEL, Adair de Aguiar. O jogo das construções hipertextuais. Florianópolis: Ed.UFSC; Itajaí: Ed.Univali, 2009.
    CROCOMO, Fernando. TV Digital e produção Interativa: a comunidade manda notícias. Florianópolis: Ed.UFSC, 2007. 178p.
    CUVILLIER, Armand. Sociologia da cultura. São Paulo: Editora da USP,1975.
    DEBRAY, Régis. Manifestos midiológicos. Petrópolis: Vozes, 1995. 219p.
    DRUCKER, Peter. Introdução: civilizando a cidade. A comunidade do futuro: idéias para uma nova comunidade. São Paulo: ed. Futura, 1998.
    ECO, Umberto. Apocalípticos e Integrados. 2a.edição. São Paulo: Perspectiva, 1978. 391p.
    FGV/CDI. FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS. Mapa da Exclusão Digital. Disponível em: http://www2.fgv.br/ibre/cps/mapa_exclusao/apresentacao/apresentacao.htm. Acesso em abril de 2006.
    FOLHA DE SÃO PAULO. Mídia: verdades e mentiras. In: Mais! 5 caderno. São Paulo: FSP, 9 de mar, 1997. 16p. GIDDENS, Anthony. As consequências da modernidade. São Paulo: UNESP, 1991. 177p.
    GILDER, George. A vida após a televisão: vencendo a revolução digital. Rio de Janeiro: EDIOURO, 1996.191p.
    GOMEZ, Margarita V. Educação em rede: uma visão emancipadora. São Paulo: Editora Cortez, 2004.
    GORMLEY, Myra V. Virtual universities offer genealogy and surfing classes. Set. 1997. Http://www. ancestry.com/home/myra Vanderpool Gormley\ sharking family
    GUÉGUEN, Nicolas; TOBIN, Laurence. Communication, société et Internet. Paris: L’Harmattan, 1998. 384p IANNI, Octavio. A sociedade global. Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 1993.194p.
    LAMIZET, Bernard; SILEM, Ahmed. Dictionnaire encyclopédique des sciences de l’information et de la communication.Paris: Ellipses, 1997.
    LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. São Paulo: Editora 34, 1995.
    ______. O que é virtual? São Paulo: Editora 34, 1996. 157p.
    ______. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999. 260p.
    ______. Entrevista a TV CULTURA de São Paulo. 2002.
    LENOIR, Yves; HASNI Abdelkrim. La interdisciplinaridad: por un matrimonio abierto de la razón, de la mano y del corazón. Revista iberoamericana de educación. nº 35 .2004, pp. 167-185.
    MACHADO Jorge A. S. Acesso Aberto Brasil. Open Access. Disponível em :http://www.acessoaberto.org/. Acessado em: maio de 2009.
    MATOS, Luis M. Camarinha. Organizações virtuais. Lisboa: mimeo, Universidade Nova de Lisboa, 1997 .35p. MARTINI, Priscila. Novas tecnologias: Contestação digital. Diário Catarinense, Florianópolis, 23 de junho de 2009, p.30.
    MATTELART, Armand. Comunicação mundo. Petrópolis: Vozes, 1996. 319p
    MORAN, José Manuel. Interferências dos meios de comunicação no nosso conhecimento. In: INTERCOM. Revista Brasileira de Comunicação. São Paulo: INTERCOM. 1994, p.38-49.
    MORIN, Edgar. A comunicação pelo meio (teoria complexa da comunicação). Porto Alegre: Revista FAMECOS, nr. 20, abril 2003.
    NETWORK WORLD. Tendências que revolucionarão as redes. Lisboa: Network word, dez, 1997. p. 58-62. NEITZEL, Adair de Aguiar. O jogo das construções hipertextuais. Florianópolis: Ed.UFSC; Itajaí: Ed.Univali, 2009.
    NEGROPONTE, Nicholas. A vida digital. São Paulo: Cia das Letras, 1995. 231p.
    ONID. Observatório Nacional de Inclusão Digital. Disponível em: http://www.onid.org.br/portal/. Acessado em maio de 2009.
    ORRICO, Neblina. Movimentos sociais conectados: o MST e o Exército Zapatista: Le Monde Diplomatique, São Paulo, 28 de abril de 2009. Disponível em: http://diplo.uol.com.br/2009-04,a2843. Acessado em abril de 2009. PAIVA, Raquel. O Espírito Comum: comunidade, mídia e globalismo. Petrópolis: Vozes. 1998.
    PIAGET, Jean. Para onde vai a educação? Rio de Janeiro: José Olympio, 1988.
    PRETTO. Nelson de Luca. Uma escola sem/com futuro. São Paulo: Papirus. 1996.
    RAMOS, Murilo C. Brasil, mídia, futuro e o futuro da política. In: MATOS, Heloísa (Org.). Mídia, eleições e democracia. São Paulo: Scritta, 1994.
    PNUD - RELATÓRIO de DESENVOLVIMENTO Humano 2002. Disponível em: http://www.undp.org.br/HDR/HDR2002/default.asp. Acessado em junho de 2004.
    RAMOS, Murilo Cesar. Brasil, Mídia, Futuro e futuro da política. In: Mídia, eleições e democracia. MATTOS, Heloísa (org.). São Paulo: Página Aberta, 1994. 228p. 20p.
    REVELLI, Carlo. Intelligence stratégique sur Internet. Paris: DUNOD, 1998.212p
    RIFKIN, Jeremy. O Século da Biotecnologia. São Paulo: Editora Makron Books, 1999.
    SANTOS, João Maria. Reestruturação produtiva: redes de empresas e empresas em rede. In: Vozes & Diálogos, ano IV, nr 4, Itajaí: UNIVALI, 2000.
    SANTOS, Rogério Santanna dos.Cresce o acesso às TICs, mas ainda é grande o desafio de democratizá-las a todos os brasileiros. p.45-48. In: BARBOSA, Alexandre F. (org). Pesquisa sobre o Uso das Tecnologias da Informação e da Comunicação no Brasil: TIC Domicílios e TIC Empresas 2008 = Survey on the Use of Information and Communication Technologies in Brazil : ICT. São Paulo: Comitê Gestor da Internet no Brasil, 2009
    SCHERER-WAREN, Ilse. Organizações não-governamentais na América Latina: seu papel na construção da sociedade civil. In: OLIVEIRA, Francisco et all. Sociedade Civil: organizações e movimentos. São Paulo: SEADE, 1994. 126p. p.6-14.
    ______. Redes de Movimentos Sociais. São Paulo: Loyola- Centro João XXIII, 1993. 143p.
    ______. Das mobilizações às redes de movimentos sociais. VII Corredor das Idéias do Cone Sul, São Leopoldo: UNISINOS, ago. 2005.
    SEER. Sistema Eletrônico de Editoração de Revistas (SEER). Disponível em: http://seer.ibict.br/. Acessado em: junho de 2009.
    SHATTUCK, Roger. Conhecimento proibido. São Paulo: Cia das Letras, 1998.
    SILVESTRE JR, Paulo Fernando. A rede de influência da Internet. Folha de São Paulo, São Paulo, 22 de jan.de 1995. p. 6-16
    SILVEIRA, Sérgio Amadeu da. Exclusão digital - A miséria na era da Informação. São Paulo: Fundação Perseu Abramo. 2001
    SOARES, Ismar de Oliveira. A era da informação. In: Tecnologia educacional, v.22, Rio de Janeiro: ABT, jul/out. 1993. p.11-19.
    SOUZA, Marcio Vieira de. Redes informatizadas de comunicação: a teia da rede internacional DPH. São Paulo: Blucher Acadêmico, 2008. 287p.
    ______. As vozes do silêncio: o movimento pela democratização da comunicação no Brasil. Florianópolis/ Paris: DIALOGO, FPH, 1996. 210p.
    ______. Criatividade, novas tecnologias e comunicação: Reflexões para uma comunicação cidadã no terceiro milênio. In: Revista Vozes & Diálogo, nr.2, Itajaí: UNIVALI, 1998.103p.
    ______. Mídia e conhecimento: a educação na era da informação. In: Revista Vozes & Diálogo, nr.3, Itajaí: UNIVALI, 1999. 98p.
    ______. Redes Informatizadas de comunicação: a teia da Rede internacional DPH. Tese de Doutorado. Florianópolis: PPGEP- Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, 2002. 240p.
    ______. Redes de comunicação no terceiro milênio: um desafio para a cibercidadania. RITS- Rede de informações do terceiro setor. Tema do mês de agosto de 2005. Disponível em: http://www.rits.org.br/redes_teste/rd_tmes_ ago2005.cfm . Acesso em agosto de 2005.
    ______. As redes, a e-duc@ção e a gestão da comunicação: o caso do Instituto Ambiental ECOSUL de SC. In: Caderno de pesquisa do PMGPP-UNIVALI, nr. 11. Itajaí: UNIVALI, 2006.
    TIFFIN, Jonh; RAJASINGHAM, Lalita. In Search of the Virtual Class. London: Routledge, 1995.203p. WAISMAN, Thais. TV digital interativa na educação: afinal, interatividade para quê? São Paulo: ABED, 2002. Disponível em: http://www.abed.org.br/congresso2002/trabalhos/texto25.zip. Acesso em: junho de 2009.
    WOLFE, Alan. Três caminhos para o desenvolvimento: Mercado, Estado e Sociedade Civil. In: Desenvolvimento, Cooperação Internacional e as ONGs. Rio de Janeiro, IBASE, PNUD, 1992.
    WIKIPEDIA. A enciclopédia livre. Disponível em: http:www.pt.wikipedia.org. Acesso em: junho de 2009.
    W3C.The World Wide Web Consortium. Disponível em: http://www.w3c.org. Acesso em: junho de 2009.
    UAB. Universidade Aberta do Brasil. Disponível em: http://uab.capes.gov.br/index.php?option=com_content& view=article&id=104&Itemid=30 Acesso em: maio de 2009.
    ZILLES, Urbano. Teoria do conhecimento. Porto Alegre: EDIPUC, 1995
    CHOMSKY, Noam. A minoria próspera e a multidão inquieta. Brasília: UnB, 1997.
    COSTA NICOLACI-DA-COSTA, Ana Maria. Na malha da rede: impactos íntimos da internet. Rio de Janeiro: Campus. 1998.
    CHEN, Lee Li-Jen, GAINES, Brian R. Communication, Knowledge and Social Processes in Virtual Organizations: From Socioware to CyberOrganism.
    CANADÁ. Disponível em: http://www.cpsc.ucalgary.ca/~lchen/current/jcmc/vjcmc.ps.Z,,46p. Acesso em 21/03/97.
Como citar:

SOUZA, Márcio Vieira de; "MÍDIAS DIGITAIS, GLOBALIZAÇÃO, REDES E CIDADANIA NO BRASIL", p. 15 -46. In: Mídias Digitais, Redes Sociais e Educação em Rede: Experiências na Pesquisa e Extensão Universitária. São Paulo: Blucher, 2015.
ISBN: 978-85-8039-128-2, DOI 10.5151/9788580391282-04