Marcas linguísticas de polidez e sexo/gênero

Santos, Kelly Carine dos ; Araujo, Andréia Silva

Resumo:

Desde a década de 1970, com o estudo pioneiro de Robin Lakoff, diversos estudos têm evidenciado a relação entre a linguagem e o sexo/ gênero do falante. Se outrora a diferença na fala de homens e mulheres estava relacionada ao papel desempenhado por cada um na sociedade, atualmente, em um momento em que indivíduos de ambos os sexos/gêneros desempenham os mesmos papéis sociais, as diferenças entre as formas de falar podem estar relacionadas a fatores pragmáticos. Temos como objetivo, neste capítulo, analisar os efeitos do fator sexo/gênero no uso de duas estratégias linguísticas de polidez: a forma pronominal nós/a gente e a forma verbal futuro do pretérito. Para desenvolvermos a pesquisa nessa perspectiva, utilizamos como corpus a amostra de fala Rede Social de Informantes Universitários de Itabaiana/SE (ARAUJO, SANTOS, FREITAG, 2014). Esta amostra é composta por interações conduzidas – os próprios informantes conduzem a interação – coletadas a partir de um grupo focal constituído especificamente para captar as nuanças de polidez, tanto em seus aspectos pragmáticos quanto sociolinguísticos.

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M, a, t, i, c, n, r, O, F

DOI: 10.5151/9788580391190-0009

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Como citar:

SANTOS, Kelly Carine dos; ARAUJO, Andréia Silva; "Marcas linguísticas de polidez e sexo/gênero", p. 209-224. Mulheres, linguagem e poder: estudos de gênero na sociolinguística brasileira. São Paulo: Blucher, 2015.
ISBN: 9788580391190, DOI 10.5151/9788580391190-0009