Laudo Digital - A Quebra de Paradigmas

Karam, Norton Meidel ; Gruber, Vilson ; Marcelino, Roderval ; Lunardi, Giovani Mendonça

Resumo:

O grande desafio é implantar esse novo procedimento em um ambiente no qual, há alguns anos, a forma de trabalho é totalmente diferente. Desde as máquinas datilográficas, o rascunho do laudo era produzido em papel, com as fotografias em anexo, muitas vezes ainda reveladas e coladas a um suporte de papel que acompanhava a parte escrita – o corpo do laudo. Esse rascunho era passado ao revisor, que ali mesmo anotava seus comentários, riscava os erros, colocava acentos e vírgulas esquecidas etc., devolvendo ao relator para correção. Com o conteúdo do laudo devidamente corrigido, esse vai-e-vem se repetia para a assinatura do documento. De repente, aquele “sempre foi assim” muda.
Todos sabem que o ser humano tende a ser resistente às mudanças, pois isso demanda a saída de sua zona de conforto. Então, qual é a forma menos dolorosa de fazer com que, da noite para o dia, todos, incluindo os peritos mais antigos com sua aposentadoria já próxima, comecem a trabalhar de forma diferente? Quais são os artifícios administrativos, tecnológicos, para convencer a utilização dessa nova ferramenta? Como passar, com o mínimo de trauma, do papel para a tela de um computador, na qual não se precisa de caneta para a assinatura do laudo?

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DOI: 10.5151/9788580391763-03

Referências bibliográficas
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Como citar:

KARAM, Norton Meidel; GRUBER, Vilson; MARCELINO, Roderval; LUNARDI, Giovani Mendonça; "Laudo Digital - A Quebra de Paradigmas ", p. 55-64. Tecnologias da Informação e Comunicação na Segurança Pública e Direitos Humanos - Vol. 1. São Paulo: Blucher, 2016.
ISBN: 9788580391763, DOI 10.5151/9788580391763-03