Jogos Eletrônicos na Educação Formal: fantasia e controle para expectativas e perspectivas
XAVIER, Guilherme ; Farbiarz, Jackeline Lima
Resumo:
Icebergs são montanhas de gelo flutuantes, tradicionalmente reconhecidos como uma apresentação material acima de uma superfície, sob a qual esconde sua maior porção. Assim também podem ser metaforizados os jogos eletrônicos na educação: há mais do que inicialmente se percebe e se explora.
E, sendo praxe começar com uma história que possa contemplar o jogo no tempo e no espaço, de modo a clarificar suas origens, convido o leitor a voltar centenas de milhares de anos no passado, em busca das primeiras manifestações sistemáticas do lúdico entre os humanos primitivos. Encontraremos uma mistura fértil de ritos e ampla produção de sentido: competição, sorte, imitação, vertigem… Ali, entre a caçada, a coleta e a fogueira, estão os primeiros jogos, como forma de lidar com o mistério do mundo, como forma de transcender os ciclos de dia e noite, de vida e morte que regem os destinos desde sempre. No ensaiar e no brincar sobre o que há além, naquilo que o indivíduo não conhece, mas experimenta o espírito, surge a noção de que as escolhas podem ser antecipadas para o benefício da sobrevivência.
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DOI: 10.5151/9788580392012-06
Como citar:
XAVIER, Guilherme; FARBIARZ, Jackeline Lima; "Jogos Eletrônicos na Educação Formal: fantasia e controle para expectativas e perspectivas", p. 101-116. Design para uma educação inclusiva - Vol. 1. São Paulo: Blucher, 2016.
ISBN: 9788580392012, DOI 10.5151/9788580392012-06