Introdução

Adilson, Rocha ; Oduvaldo, Vendrametto

Resumo:

O conceito da mão invisível de Adam Smith (1997), uma espécie de força autorreguladora intrínseca aos agentes do sistema capitalista, além de enfatizar a liberdade individual e a livre concorrência, garantindo o funcionamento equilibrado dos mercados de dinheiro, bens e serviços, provocaria a queda de preços necessários para melhorar a qualidade dos produtos e aumentar o ritmo de produção e, consequentemente, o desenvolvimento de uma nação. Em seu livro A Riqueza das Nações (1776), Smith criou um novo sistema, o Capitalismo, que, em um primeiro momento, estruturava a produção e, posteriormente, transformou-se em uma filosofia política e de governança econômica, a vantagem absoluta, em que um país tem de ser o melhor em tudo o que faz. Essa teoria viria a ser mais bem ajustada pelo conceito da vantagem comparativa de David Ricardo, em seu livro Princípios de Economia Política e Tributação (de 1823). Nessa obra, o autor comenta que o país deve ser melhor naquilo que tem o menor custo, pois é difícil ser melhor em tudo. 
A principal teoria defendida por Smith (1997) era que o desenvolvimento e o bem-estar de uma nação advêm do crescimento econômico e da divisão do trabalho para garantir a redução dos custos de produção e a queda dos preços das mercadorias. O estudioso defendeu ainda, a livre concorrência econômica e a acumulação de capital como fontes para o desenvolvimento econômico.

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DOI: 10.5151/9788580391404-01

Como citar:

ADILSON, Rocha; ODUVALDO, Vendrametto; "Introdução", p. 17-24. Seleção de Indicadores de Eficiência da Competitividade Industrial Brasileira - Vol. 1. São Paulo: Blucher, 2016.
ISBN: 9788580391404, DOI 10.5151/9788580391404-01