ENTRE A LINGUÍSTICA E A LITERATURA: PERCURSOS INTERDISCIPLINARES

Silva, Maurício

Resumo:

Quando se fala em interdisciplinaridade, de modo geral, pressupõe-se uma determinada metodologia – seja ela de ensino, científica ou de outra natureza –, buscando articular um determinado cabedal teórico a uma prática condizente, com o objetivo de se chegar a determinados resultados. Relacionar, nesse contexto, áreas tão próximas, mas com especificidades tão singulares, como a Linguística e a Literatura, é, por isso mesmo e desde o início, um desafio.

35 downloads

M, a, t, i, c, n, r, O, F

DOI: 10.5151/9788580391190-0005

Referências bibliográficas
  • ALMEIDA, Anita Correia Lima de. “Aulas régias no império colonial português:o global e o local”. In: LIMA, Ivana Stolze & CARMO, Laura do. História Social da Língua Nacional. Rio de Janeiro, Casa de Rui Barbosa, 2008, p. 65-90.
  • BAKHTIN, Mikhail/MEDVEDEV, P. The Formal Method in Literay Scholarship. A Critical Introduction to Sociological Poetics. London, Johns Hopkins, 1978.
  • BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e Filosofia da Linguagem. Problemas Fundamentais do Método Sociológico na Ciência da Linguagem. São Paulo, Hucitec, 1988.
  • _______________. Questões de Literatura e de Estética. A Teoria do Romance. São Paulo, Hucitec, 1990.
  • BARTHES, Roland et alii. Poétique du Récit. Paris, Seuil, 1977.
  • BARTHES et alii. Estructuralismo y Literatura. Ediciones Nueva Visión, Buenos Aires, 1970.
  • BECHARA, Evanildo. Ensino da Gramática. Liberdade? Opressão? São Paulo, Ática, 2000.
  • BRANDÃO, Helena H. Nagamine. Introdução à Análise do Discurso. Campinas, Unicamp, 1997.
  • COSSON, Rildo. Letramento Literário. São Paulo, Contexto, 2006.
  • EAGLETON, Terry. Teoria Literária. Uma Introdução. São Paulo, Martins Fontes, s.d.
  • FLORES, Valdir do Nascimento e TEIXEIRA, Marlene. Introdução à Lingüística da Enunciação. São Paulo, Contexto, 2006.
  • FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. Saberes Necessários à Prática Educativa. São Paulo, Paz e Terra, 2009.
  • GADET, Françoise & HAK, Tony (orgs.). Por uma Análise Automática do Discurso. Uma Introdução à Obra de Michel Pêcheux. Campinas, Unicamp, 1993.
  • ISER, Wolfgang. L'Acte de Lecture. Théorie de l'Effet Esthétique. Sprimont, Mardaga, 1997.
  • LODGE, David. After Bakhtin. Essays on Fiction and Criticsm. London/New York, Routledge, 1990.
  • LODGE, David (ed.). Modern Criticism and Theory. A Reader. London/New York, Longman, 1988.
  • MACHADO, Irene. O Filme que Saussure não viu. O Pensamento Semiótico de Roman Jakobson. São Paulo, Horizonte, 2007.
  • MAINGUENEAU, Dominique. O Contexto da Obra Literária. Enunciação, Escritor, Sociedade. São Paulo, Martins Fontes, 1995.
  • MAINGUENEAU, Dominique. Novas Tendências em Análise do Discurso. Campinas, Pontes, Unicamp, 1997.
  • MARCUSCHI, Luiz Antônio. “A gramática e o ensino de língua no contexto da investigação lingüística”. In: BASTOS, Neusa Barbosa (org.). Discutindo a Prática Docente em Língua Portuguesa. São Paulo, IP-PUC, 2000, p. 83-94.
  • MATTOS E SILVA, Rosa Virgínia. “O Português são Dois”... Novas Fronteiras, Velhos Problemas. São Paulo, Parábola, 2004.
  • MCLAREN, Peter. Multicuralismo Revolucionário. Pedagogia do Dissenso para o Novo Milênio. Porto Alegre, Artmed, 2000.
  • MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO / SECRETARIA DE EDUCAÇAO FUNDAMENTAL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa. Rio de Janeiro, DP&A, 2000.
  • MOURA NEVES, Maria Helena de. Gramática na Escola. São Paulo, Contexto, 1994.
  • ORLANDI, Eni Puccinelli (org.). Gestos de Leitura. Da História no Discurso. Campinas, Unicamp, 1994.
  • PETTER, Margarida. “Linguagem, Língua, Lingüística”. In: FIORIN, J. Luiz (org.). Introdução à Lingüística. São Paulo, Contexto, 2002, p. 11-24.
  • PILETTI, Nelson. “Evolução do Currículo do Curso Secundário no Brasil”. Revista da Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, Vol. 13, No. 02: 27-72, jul.-dez. 1987.
  • POSSENTI, Sírio. Por Que Não Ensinar Gramática na Escola. Campinas, Mercado de Letras, 1996.
  • SILVA, Maurício. “Entre o uso e a norma: uma introdução à gramaticografia da língua portuguesa no Brasil da passagem do século”. In: SIMÕES, Darcilia & MENESES, Eliana de Melo (orgs.). Linguagens, criatividade e sentidos: pelos percursos da semiótica do cotidiano. Rio de Janeiro, Dialogarts/UERJ, 2010, p. 204-218.
  • SOARES, Magda. Linguagem e Escola. Uma Perspectiva Social. São Paulo, Ática, 2001.
  • ______________. Letramento um Tema em Três Gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.
  • TATIT, Luiz. “A abordagem do texto”. In: FIORIN, J. Luiz (org.). Introdução à Lingüística. São Paulo, Contexto, 2002, p. 186-209.
  • TODOROV, Tzvetan. Mikhaïl Bakhtine. Le Principe Dialogique. Paris, Seuil, 1981.
  • TODOROV, Tzvetan (org.). Théorie de la Littérature. Textes des Formalistes Russes. Paris, Seuil, 1965
  • ZILBERMAN, Regina (org.). Leitura em Crise na Escola: As Alternativas do Professor. Porto Alegre, Mercado Aberto, 1988.
  • ZILBERMAN, Regina e SILVA, Ezequiel Theodoro da. Literatura e Pedagogia. Ponto & Contraponto. São Paulo/Campinas, Global/ALB, 2008.
  • YOUNG, Robert (ed., int.). Untying the Text: A Pos-Structuralist Reader. London/New York, Routledge, 1987.
Como citar:

SILVA, Maurício; "ENTRE A LINGUÍSTICA E A LITERATURA: PERCURSOS INTERDISCIPLINARES", p. 59-66. Mulheres, linguagem e poder: estudos de gênero na sociolinguística brasileira. São Paulo: Blucher, 2015.
ISBN: 9788580391190, DOI 10.5151/9788580391190-0005