A Kilamba e o Quilombo: narrativa de viagem a Luanda

Leite, Ilka Boaventura; Severo, Cristine Gorski; Montysuma, Marcos Fábio Freyre;

Resumo:

Nosso encontro com Angola se deu no ensejo da primeira missão científica do “Projeto Kadila: culturas e ambientes – diálogos Brasil-Angola”, desenvolvido pelo NUER/UFSC com apoio do Programa Mobilidade Internacional da Capes/MEC e da UFSC em 2013. Tal missão nos conduziu ao Instituto Superior de Educação, situado na área denominada Kilamba, nas proximidades do campus da Universidade Agostinho Neto. A palavra Kilamba origina-se do termo quimbundo “kilombo” que quer dizer “reunião, ajuntamento de pessoas para comerciar ou se organizar militarmente para a defesa de determinado território ou região”. Ou, ainda, como registrou o famoso historiador português Cadornega, radicado em Angola no século XVII, o “quilumbo” designava um juramento de fogo em local de iniciação ritual de jovens guerreiros. Kilamba, portanto, designa “alguém de coragem, chefe militar” e foi adotado como apelido de guerra por Agostinho Neto durante a Guerra de Libertação de Angola, em que se tornou o líder máximo, símbolo da nova nação.

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DOI: 10.5151/9788580392111-08

Como citar:

LEITE, Ilka Boaventura; SEVERO, Cristine Gorski; MONTYSUMA, Marcos Fábio Freyre; "A Kilamba e o Quilombo: narrativa de viagem a Luanda", p. 105 -108. In: Kadila: culturas e ambientes - Diálogos Brasil-Angola. São Paulo: Blucher, 2016.
ISBN: 9788580392111, DOI 10.5151/9788580392111-08