A cidade brasileira e a casa no século XIX
Aragão, Solange de
Resumo:
A cidade brasileira do início do século XIX era ainda a cidade tradicional, com as construções erguidas lado a lado no alinhamento de ruas tortuosas, acompanhando o sobe-e-desce dos terrenos e da topografia do lugar. Era a cidade com ruas de terra ou de pedra, com pouca ou nenhuma iluminação pública, sem transporte coletivo, sem água encanada ou sistema de esgoto; a cidade das janelas de rótula e dos beirais que protegiam as paredes contra as águas da chuva; a cidade das procissões e do sagrado, dos adros das igrejas onde as pessoas se reuniam; a cidade onde os jardins públicos constituíam exceções, onde a vegetação ficava atrás dos muros e das casas; cidade das casas térreas de porta e janela e dos sobrados de dois, três, quatro, cinco pavimentos.
No século da Independência, do Império e da República, essa cidade se transformou ou começou a se transformar, havendo evidentemente casos de permanências.
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Arquitetura,
ensaio
DOI: 10.5151/9788580391787-03
Como citar:
ARAGÃO, Solange de; "A cidade brasileira e a casa no século XIX", p. 37-78. Ensaio sobre a Casa Brasileira do Século XIX - Vol. 1. São Paulo: Blucher, 2017.
ISBN: 9788580391787, DOI 10.5151/9788580391787-03