Conexões criativas entre pessoas e lugares: possíveis ações do designer em projetos no território

Krucken, Lia

Resumo:

Pensar o território como “âmbito de projeto” e compreender as dinâmicas que nele se inter-relacionam constitui um grande desafio para o design. Um território não é um projeto, nem é projetável (como projeta-se um produto). Mas o ato de projetar está sempre localizado em um território e este contexto localizado (seja fisicamente ou virtualmente) é parte do projeto. Este texto tem como propósito justamente refletir sobre possíveis contribuições do design para promover melhorias e inovações no território e com as pessoas que ali vivem, considerando os recursos e as dinâmicas que constituem um local específico.

Download (PDF)

43 downloads

DOI: 10.5151/9788580392661-28

Referências bibliográficas
  • BARJOLLE, D. et al. Le lien au terroir. Bilan des travaux de recherche. Office
  • fédéral de l’Agriculture et l’Institut d’Economie rurale. Lausanne, 1998. Disponível
  • em: <https://www.aop-igp.ch/_upl/files/Lien_au_terroir.pdf>. Acesso
  • em: 1 ago. 2010.
  • BELLIX, L. Tecnologia e participação: horizontes ao governo aberto. In MARINO,
  • A.; CAMARGO, F.; SANTOS, T. Insurgências: arte, tecnologia e território.
  • São Paulo: Centro Cultural São Mateus em Movimento, 2015. p. 68-71.
  • BISTAGNINO, L. Innovare: in che modo? In GERMAK, C. (Ed.). Uomo al centro
  • del progetto. Torino: Allemandi & C., 2008. p. 32-39.
  • BROWN, V. A.; HARRIS, J. A. A collective mind for a just and sustainable future.
  • In FUAD-LUKE, A.; HIRSCHER, A.-L.; MOEBUS, K. (Org.). Agents of Alternatives:
  • redesign our realities. Berlin: Agents of Alternatives, 2015. p. 46-57.
  • FINGER, A. Introduction. In FLUSSER, V. The freedom of the migrant: objections
  • to nationalism. Bristol: University of Illinois Press, 2003. p. IX-XXII.
  • FLUSSER, V. The freedom of the migrant: objections to nationalism. Bristol: University
  • of Illinois Press, 2003.
  • FRENCH NATIONAL INSTITUTE FOR AGRICULTURAL RESEARCH – INRA.
  • INRA faced with Sustainable Development: Landmarks for the Johannesburg
  • Conference. Dossiers de l’Environnement de l’INRA n° 22, Paris. 213 p.
  • GAUDIO, C.; OLIVEIRA, A. J.; FRANZATO, C.; O tempo no design participativo.
  • In Anais do 11º Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em
  • Design. São Paulo: Blucher, 2014. p. 957-969.
  • GOODBODY, A. Heimat’s environmental turn. In ASLE Conference “Species,
  • Space, and the Imagination of the Global”, Boomington, 2011.
  • HARVEY, D. Rebel cities: From the right to the city to the urban revolution. London,
  • New York: Verso, 2012.
  • KRUCKEN, L. Skills for design in contemporary society. In MORAES, D.; KRUCKEN,
  • L. (Ed.). Design and transversality. Belo Horizonte: Santa Clara, 2008.
  • ______. Design e território: valorização de identidades e produtos locais. São Paulo:
  • Nobel, 2009.
  • LEITE, A. E. Território: espaços afetivos. In MARINO, A.; CAMARGO, F.; SANTOS,
  • T. Insurgências: arte, tecnologia e território. São Paulo: Centro Cultural
  • São Mateus em Movimento, 2015.
  • MALDONADO, T. Disegno Industriale: un riesame. Milano: G. Feltrinelli, 1999.
  • MANZINI, E. Design, when everybody designs: an introduction to design for
  • social innovation. London: MIT Press, 2015.
  • ______. Resilient Systems and Cosmopolitan Localism – The Emerging Scenarios
  • of the Small, Local, Open and Connected Space. CNS Ecologia Politica,
  • 2012.
  • MARGOLIN, V. Building a design research community. In PIZZOCARO, S.; ARRUDA,
  • A.; MORAES, D. (Org.). Design Plus Research: Proceedings, 18-20
  • maio. Milan: Politecnico di Milano, 2000.
  • MARINO, A.; CROSS, T. W. Arte, tecnologia e direito à cidade. In MARINO, A.;
  • CAMARGO, F.; SANTOS, T. Insurgências: arte, tecnologia e território. São
  • Paulo: Centro Cultural São Mateus em Movimento, 2015.
  • PENIN, L. Amplifying innovative sustainable urban behaviors. Defining a designled
  • approach to social innovation. In CROCKER, R.; LEHMANN, S. (Ed.).
  • Behaviour Change, Consumption and Sustainable Design. Series Sustainable
  • Design. London: Earthscan/Routledge, 2013.
  • POTRC, M. The Soweto Project (Design for the Living World). Berlin: Archive
  • Books, 2014.
  • SACHS, W. (Ed.). The Development Dictionary: A Guide to Knowledge as Power.
  • London: Zed Books, 1992.
  • SACK, R. D. Human Territoriality: Its Theory and History. Cambridge: Cambridge
  • University Press, 1986.
  • SANTOS, M. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência
  • universal. São Paulo: Record, 2000.
  • SILVA, A. Imaginarios urbanos: cultura y comunicación urbana. Bogotá: Arango,
  • 2006.
  • STOREY, D. Territory and territoriality. In WARF, B. (Ed.). Oxford Bibliographies
  • in Geography. New York: Oxford University Press, 2013.
  • THEIS, W. Heimat – um termo abstrato. Revista Primus Vitam, São Paulo, v. 4,
  • p. 1-7, 2012.
Como citar:

KRUCKEN, Lia; "Conexões criativas entre pessoas e lugares: possíveis ações do designer em projetos no território", p. 359-372. Ecovisões projetuais: pesquisas em design e sustentabilidade no Brasil: pesquisas em design e sustentabilidade no Brasil. São Paulo: Blucher, 2017.
ISBN: 9788580392661, DOI 10.5151/9788580392661-28