Walter Benjamin, Sigmund Freud e o trauma das máquinas

Endo, Paulo Cesar;

Resumo:

Examinando a obra de Freud cronologicamente, de trás para frente, causa estranhamento o fato de que o problema e a teoria do trauma em Psicanálise sofressem a ação de forças recalcantes no interior do próprio movimento psicanalítico. Diferentemente da neurose histérica, da neurose obsessiva e da neurose de angústia, a neurose traumática não foi matéria do pensamento de Freud até 1920.2 As consequências visíveis e inegáveis dos acidentes imprevistos e das catástrofes estavam, até então, fora do alcance da metapsicologia, embora seus efeitos psíquicos fossem flagrantes e inegáveis.

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DOI: 10.5151/9786555502558-26

Referências bibliográficas
  • Benjamin, W. Sobre alguns temas em Baudelaire. In: Benjamin, W. Charles Baudelaire: um lírico no auge do capitalismo.São Paulo: Brasiliense, 1989. p. 103-149.   Derrida, J. Mal de arquivo: uma impressão freudiana. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 2001.   Endo, P. C. A Violência no Coração da Cidade: Um estudo psicanalítico. São Paulo: FAPESP/ESCUTA, 2005.
Como citar:

ENDO, Paulo Cesar; "Walter Benjamin, Sigmund Freud e o trauma das máquinas", p. 457 -476. In: Psicanálise: Confins – Memória, Política e Sujeites sem Direitos. São Paulo: Blucher, 2022.
ISBN: 9786555502558, DOI 10.5151/9786555502558-26