Violências, elaboração onírica e o horizonte testemunhal

Endo, Paulo Cesar;

Resumo:

Por duas vezes Freud revelou o caráter excessivo do trauma e a explicitação das diferenças profundas encontradas num caso e no outro na formação e no trabalho do sonho. Incertezas, imprecisões e equivocidades definiriam, desde comunicação preliminar de 1893, a experiência traumática. Primeiro, o trauma sexual se definia como oposição radical que faz implodir no psiquismo a dor dos inconciliáveis, a impossibilidade em ultrapassar o caráter pulsional do desejo e o contra-desejo, ou superdesejo, que captura o trabalho psíquico na imobilidade e no risco: o sintoma.

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DOI: 10.5151/9786555502558-16

Referências bibliográficas
  • Agamben, G. (2005). Lo que queda da Auschwitz: el archivo y el testigo (homo Sacer III). Valencia: Pré-textos. Texto original publicado em 1999.   Derrida, J. (2001). Mal de arquivo: uma impressão freudiana. Rio de Janeiro: Relume-Dumará. Texto original publicado em 1995.   Freud, S. (1993). La interpretación de los suemos. In: Obras Completas. Buenos Aires: Amorrortu, v. IV. Texto original publicado em 1900.
Como citar:

ENDO, Paulo Cesar; "Violências, elaboração onírica e o horizonte testemunhal", p. 287 -298. In: Psicanálise: Confins – Memória, Política e Sujeites sem Direitos. São Paulo: Blucher, 2022.
ISBN: 9786555502558, DOI 10.5151/9786555502558-16