Num dia qualquer de setembro

Endo, Paulo Cesar

Resumo:

A repetição psíquica do trauma não se elabora apenas nos meandros perlaborativos de sujeite psíquico, mas insiste e se instila a partir e através das instituições que transmitem, apagam ou opacificam a inscrição de experiências devedoras da força que as produziu e fundou. A partir da aplicação dessa força abre-se um fundo abissal de ignorância em direção ao qual somos invariavelmente, e repetidamente, empurrados, ora como objetos e anteparos da força aplicada no trauma, por obra do trauma, ora como intérpretes.

38 downloads

Psicanálise

DOI: 10.5151/9786555502558-15

Referências bibliográficas
  • Chomsky, N. O que o Tio Sam realmente quer? Disponível em: http://www.midiaindependente.org/media/2009/10/456172.pdf. Data de acesso: 04/08/2011; Rapopport, M. & Laufer, R. Os Estados Unidos diante do Brasil e da Argentina: os golpes militares da década de 1960. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbpi/v43n1/v43n1a04.pdf. Data de acesso: 05/08/2011.
  •  
  • LEVI, P. A trégua. São Paulo: Companhia das Letras, 1997, p. 30-31.
Como citar:

ENDO, Paulo Cesar; "Num dia qualquer de setembro", p. 275-286. Psicanálise: confins : memória, política e sujeites sem direitos. São Paulo: Blucher, 2022.
ISBN: 9786555502558, DOI 10.5151/9786555502558-15