Num dia qualquer de setembro
Endo, Paulo Cesar;
Resumo:
A repetição psíquica do trauma não se elabora apenas nos meandros perlaborativos de sujeite psíquico, mas insiste e se instila a partir e através das instituições que transmitem, apagam ou opacificam a inscrição de experiências devedoras da força que as produziu e fundou. A partir da aplicação dessa força abre-se um fundo abissal de ignorância em direção ao qual somos invariavelmente, e repetidamente, empurrados, ora como objetos e anteparos da força aplicada no trauma, por obra do trauma, ora como intérpretes.
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DOI: 10.5151/9786555502558-15
Referências bibliográficas
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LEVI, P. A trégua. São Paulo: Companhia das Letras, 1997, p. 30-31.
Como citar:
ENDO, Paulo Cesar;
"Num dia qualquer de setembro",
p. 275 -286.
In:
Psicanálise: Confins – Memória, Política e Sujeites sem Direitos.
São Paulo: Blucher, 2022.
ISBN: 9786555502558,
DOI 10.5151/9786555502558-15