Resumo:

Neste capítulo partilham-se algumas reflexões acerca de como as competências de design podem ser aplicadas para produção de condições sociais, econômicas e ambientais necessárias para a transição das nossas sociedades em direção a cenários mais democráticos e plurais. Reflete-se sobre a relação entre o conceito de utopia e o processo de design, assim como sobre o papel que este conceito tem desempenhado no âmbito do design até agora. Traz-se à atenção do leitor o conceito de heterotopia e aponta-se a sua relevância para uma prática de design capaz de contribuir para futuros mais democráticos. Finalmente, introduz-se o leitor a ideias iniciais da autora sobre a necessidade de projetar para “movimentos heterotópicos em direção à transição”.