Resumo:
“Tutor do latim tutari, aquele que põe em segurança, protege, defende, guarda e tutela”, a religar esse conceito enciclopédico a tudo o que foi perpassado, dos dados formais a sensibilidade do caminho, até a designação de ‘fantasma’ no prefácio, o Tutor é um ser pedagógico difícil de ser delimitado por conceitos, por sua grandeza entre o sistema educacional e o aluno UAB. O Tutor instiga a crítica e a emancipação (FREIRE, 2009), aproxima afeto ao intelecto (VIGOTSKY, 1989), é um interlocutor de um diálogo polifônico (BAKUNIN, 1988), e “verifica fatos” na era da Pós-Verdade (SUITER, 2016).
Se por um lado, a coreografia institucional não o permite um caminho viscoso, pela falta de um reconhecimento legal sem ambiguidades, por outro, a capacidade amorfa de adaptação e criatividade frente aos obstáculos o faz apetente, maior do que sua competência, e é isso que faz a diferença no Processo da Tutoria do Sistema da Universidade Aberta do Brasil, a manutenção de uma Zona de Desenvolvimento Proximal potencial e potente mesmo que dentro da Cultura Digital Ambivalente.
Como citar:
SANTANA, Otacílio Antunes; "O que ficou: da síntese aos caminhos", p. 99-100. Tutor EAD e o processo da tutoria na Universidade Aberta do Brasil. São Paulo: Blucher, 2017.
ISBN: 9788580393019, DOI 10.5151/9788580393019-15