A representação do irrepresentável: o devir e a dor dos recomeços

Endo, Paulo Cesar;

Resumo:

Para além de tudo o que já foi dito e analisado sobre a resistência à ditadura no Brasil é preciso acrescentar que foi graças à resistência ideológica, intelectual e física de tantos no Brasil entre as décadas de 1960 e 1980 é que podemos conhecer hoje até onde estavam, e estão dispostos a ir os golpistas civis e militares brasileiros e que nível de degradação ética e moral sustentavam suas práticas, seus valores e seu abjeto projeto de país. Foi por intermédio dessa luta e através dela que pudemos reconhecer com clareza a formação e os dilemas da constituição do estado brasileiro e compreender a natureza pífia de nossas revoluções, mudanças e inflexões que, muitas vezes, mais parecem involuções.

0:

Palavras-chave: ,

DOI: 10.5151/9786555502558-14

Referências bibliográficas
  • Chomsky, N. O que o Tio Sam realmente quer? Disponível em: http://www.midiaindependente.org/media/2009/10/456172.pdf. Data de acesso: 04/08/2011; Rapopport, M. & Laufer, R. Os Estados Unidos diante do Brasil e da Argentina: os golpes militares da década de 1960. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbpi/v43n1/v43n1a04.pdf. Data de acesso: 05/08/2011.   LEVI, P. A trégua. São Paulo: Companhia das Letras, 1997, p. 30-31.
Como citar:

ENDO, Paulo Cesar; "A representação do irrepresentável: o devir e a dor dos recomeços", p. 255 -274. In: Psicanálise: Confins – Memória, Política e Sujeites sem Direitos. São Paulo: Blucher, 2022.
ISBN: 9786555502558, DOI 10.5151/9786555502558-14