Questões de Subjetividade e de Interculturalidade no Ensino/Aprendizagem de Línguas Estrangeiras

Pietroluongo, Márcia Atalla;

Resumo:

O aprendizado de uma língua estrangeira suscita inúmeras dificuldades, quando não, verdadeiros impasses, ao mobilizar simultaneamente diferentes dimensões do sujeito. Se for levado a cabo, ele terá profundas incidências sobre a cognição do aprendiz, sua forma de pensar; sua expressão, sua forma de dizer-se e de dizer o mundo; seu comportamento e ações; e sua sensibilidade, sua forma de sentir. Fundando-nos nos estudos de Revuz (2001), Charaudeau (2005) e Serrani (2005) que apontam para questões de interculturalidade e de ressignificação da subjetividade, permanentes nessa vivência do bilinguismo e do biculturalismo, ilustraremos esse processo singular a partir da pesquisa de Orsoni (2003), mas também de trechos de vlogs do YouTube, sobretudo, de franceses que moram ou moraram no Brasil e que relatam meandros de suas ricas vivências.

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DOI: 10.5151/9786555501315-13

Referências bibliográficas
  • CHARAUDEAU, Patrick. Réflexions sur l’identité culturelle. Un préalable nécessaire à l’enseignement d’une langue. In: GABRY J. et alii. Ecole, langues et modes de pensée, Paris: CRDP Académie de Créteil, 2005. MESCHONNIC, Henri. De la langue française. Essai sur une clarté obscure. Paris: Hachette, 1997. ORSONI, Jean-Luc. Pistas de trabalho para uma comparação dos discursos em português do Brasil e em francês. In: PRADO, Ceres & CUNHA, José Carlos (orgs). Língua materna e língua estrangeira na escola – o exemplo da Bivalência. Belo Horizonte: Autêntica: CEALE: FaE: UFMG, 2003.
Como citar:

PIETROLUONGO, Márcia Atalla; "Questões de Subjetividade e de Interculturalidade no Ensino/Aprendizagem de Línguas Estrangeiras", p. 225 -242. In: Variação e Ensino de Português no Mundo: Variation et Enseignement de Portugais Dans le Monde. São Paulo: Blucher, 2022.
ISBN: 9786555501315, DOI 10.5151/9786555501315-13