Extensão, Intensão, a Psicanálise e o Sintoma Algumas Considerações Finais

Simões, Alexandre; Gonçalves, Gesianni;

Resumo:

O conjunto de argumentos reunidos neste livro, ao materializar inquietudes e perspectivas distintas, pode nos autorizar a afirmar que no cenário contemporâneo (onde a Ciência, o Capital e o Espetáculo midiático e virtual são síncronos) somos tensionados por um vetor constante: a malograda, mas ainda assim persistente, expectativa de intervenção, contorno e desvencilhamento do mal-estar. Este vetor, tal qual um imperativo categórico - portanto, mandamento superegóico que não se flexibiliza - está plasmado em um difundido espectro que vai desde a medicalização ampla e irrestrita (engolfando, em boa medida, crianças) até a catalogação do corolário deste mal-estar, ou seja, a superfície cintilante do sintoma, o recorrente olhar de Medusa que o sintoma impõe ao laço social.

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DOI: 10.5151/9788580393873-13

Referências bibliográficas
  • LACAN, Jacques (1967). Proposição de 9 de outubro de 1967 sobre o psicanalista da Escola. In: ______. Outros escritos. Rio de Janeiro: Zahar, 2003. pp. 248-264. LACAN, Jacques (1973a). Posfácio ao Seminário 11. In: ______. Outros escritos. Rio de Janeiro: Zahar, 2003. pp. 503-507. LACAN, Jacques (1970b). Alocução sobre o ensino. In: ______. Outros escritos. Rio de Janeiro: Zahar, 2003. pp. 302-310.
Como citar:

SIMõES, Alexandre; GONçALVES, Gesianni; "Extensão, Intensão, a Psicanálise e o Sintoma Algumas Considerações Finais", p. 169 -174. In: Psicanálise e Psicopatologia: Olhares Contemporâneos. São Paulo: Blucher, 2019.
ISBN: 9788580393873, DOI 10.5151/9788580393873-13