Rastros, restos e ruínas do trauma

Endo, Paulo Cesar

Resumo:

É difícil encorajar alguém a verter em palavras uma experiência de perplexidade vivida, sofrida, testemunhada. A palavra não representa solução nem promete lenitivo para um dano sofrido. Seus efeitos são bem outros. O silêncio, o mutismo, a tensão calada, por outro lado, não guarda e nem comporta segredo, impossibilitando a transmissão pública e contribuindo para a ignorância social sobre um passado atroz. Os que silenciam, de algum modo, deliberada ou inconscientemente, portam um saber sobre isso.

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Psicanálise

DOI: 10.5151/9786555502558-12

Referências bibliográficas
  • ADORNO, Theodor. Crítica cultural e sociedade. In: ADORNO, T. Prismas. São Paulo: Ática, 1998, p. 26.
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  • ANDRADE, C. D. Antologia Poética. Rio de Janeiro: Record, 2008, p. 244-246.
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  • CELAN, Paul. Obras completas. Madrid: Editorial Trotta, 2004.
Como citar:

ENDO, Paulo Cesar; "Rastros, restos e ruínas do trauma", p. 227-238. Psicanálise: confins : memória, política e sujeites sem direitos. São Paulo: Blucher, 2022.
ISBN: 9786555502558, DOI 10.5151/9786555502558-12