Eudaimonia, Ethos e Pathos: Um Olhar sobre o Discurso Político no Século XXI

Ferreira, Luiz Antonio

Resumo:

Qualquer homem, em qualquer tempo, persegue a felicidade acima de tudo. Por isso, durante todo o existir, as ações cotidianas impulsionam o agir humano para uma conquista comum: encontrar caminhos para tornar-se alguém que vive bem e contente com suas realizações. Em grego, felicidade se diz eudaimonia, palavra formada a partir dos vocábulos eu (prefixo que significa bom, o bem ou aquilo que é bom) e daemon (deus, semideus ou gênio, intermediário entre os homens e as divindades superiores). O termo também se refere a uma concepção ética da Antiguidade que visava ao alcance da felicidade como finalidade moral. Porfírio (s/d), em tradução livre, entende o termo como “ética da felicidade” ou o “voltar-se para a felicidade”. Em latim, felicitas (felicidade) provém de felix (feliz), a partir do grego phyo (produz), fecundo, produtivo.

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retórica, teoria literária

DOI: 10.5151/9786555501018-11

Referências bibliográficas
  • ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. 7. ed. Tradução Leonel Vallandro e Gerd Bornheim. São Paulo: Abril Cultural, 1973. (Coleção Os Pensadores).
  • ARISTÓTELES. Retórica. Tradução e notas de Manuel Alexandre Júnior, Paulo Farmhouse Alberto e Abel do Nascimento Pena. Lisboa: Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 1998.
  • ARISTÓTELES. Arte retórica e arte poética. São Paulo, Rio de Janeiro: Ediouro, s/d.
Como citar:

FERREIRA, Luiz Antonio; "Eudaimonia, Ethos e Pathos: Um Olhar sobre o Discurso Político no Século XXI ", p. 155-176. O suscitar das paixões: a retórica de uma vida. São Paulo: Blucher, 2021.
ISBN: 9786555501018, DOI 10.5151/9786555501018-11