Grafias, sistemas de escrita e diagramas de leitura universal: uma análise semiótica

Ribeiro, Vinicius Cabral; Pinho, Izabela Silva; Franco, Juliana Rocha;

Resumo:

Este artigo pretende discutir a busca pela universalidade, considerando suas várias limitações, a partir de conceitos da semiótica peirciana, começando pela observação de como diferentes tipos de representações gráficas das línguas se desenvolveram ao longo do tempo e investigando seus possíveis impactos. Quando se usa o termo “universal”, é natural que se façam intensas ressalvas a respeito das reais possibilidades de concepção de uma linguagem16 genérica e abrangente o suficiente para ser compreendida por uma infinidade de indivíduos com características e limitações diversas e de culturas diferentes a um só tempo – culturas, como se espera, com diferentes padrões de pensamento, especificidades fonéticas e orais e padrões epistemológicos próprios. No entanto, é possível reconhecer o anseio recorrente da humanidade pelo desenvolvimento de sistemas comunicacionais de alcance mais amplo em diversos exemplos: desde a clássica Pedra de Roseta e as produções teóricas de autores modernistas do design até a placa Pioneer e o uso contemporâneo de Emoji, memes e códigos digitais.

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DOI: 10.5151/9786555501759-09

Referências bibliográficas
  • ARMSTRONG, H. Teoria do design gráfico. São Paulo: Cosac Naify, 2015. BESNER, D.; DANIELS, S.; SLADE, C. Ideogram reading and right hemisphere language. British Journal of Psychology, v. 73, n. 1, pp. 21-28, 1982. BETTOCCHI, E.; NOJIMA, V.; NOVAES, L. et al. Conceitos-chave em design. Rio de Janeiro: Editora PUC-Rio e Editora Novas Ideias, 2008. p. 40.
Como citar:

RIBEIRO, Vinicius Cabral; PINHO, Izabela Silva; FRANCO, Juliana Rocha; "Grafias, sistemas de escrita e diagramas de leitura universal: uma análise semiótica", p. 123 -138. In: Pesquisa em design e reflexões contemporâneas. São Paulo: Blucher, 2023.
ISBN: 9786555501759, DOI 10.5151/9786555501759-09