Carta para Rita: Diálogos sobre a Separação de Bebês e Suas Mães em Situação de Cárcere

Ferreira, Luiza

Resumo:

Se tem uma coisa que a literatura nos ensina, e também os bebês e as crianças, é a experimentar um outro tempo, coisa que nós, adultos ocidentais, às vezes desaprendemos pela supremacia desse tempo de relógio que regula nossa vida. Esta carta é um diálogo entre uma adulta e uma bebê, que por horas já é uma jovem crescida. Uma aposta de que é nos encontros que os saberes se criam. São palavras que surgiram ao acompanhar a separação de mulheres-mães e bebês e seus desdobramentos, processo nomeado por muitas como roubo de crianças pelo Estado. 

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Língua portuguesa, escrita

DOI: 10.5151/9786555501155-09

Referências bibliográficas
  • BERGSON, H. (2005). As direções divergentes da evolução da vida. Torpor, inteligência, instinto. In H. Bergson. A evolução criadora (pp. 106-201). São Paulo, SP: Martins Fontes.
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Como citar:

FERREIRA, Luiza; "Carta para Rita: Diálogos sobre a Separação de Bebês e Suas Mães em Situação de Cárcere", p. 113-128. A escrita como exercício em processos formativos. São Paulo: Blucher, 2021.
ISBN: 9786555501155, DOI 10.5151/9786555501155-09