Gramática Gerativa e Dialetologia: dos Princípios e Parâmetros aos Atlas Sintáticos

Araújo, Rerisson Cavalcante de

Resumo:

Poucas áreas da ciência da linguagem pareceriam, à primeira vista, mais incomunicáveis do que a Dialetologia e a Gramática Gerativa. A primeira é uma área eminentemente empírica, aparentemente pouco preocupada com as especulações teóricas da linguística geral, com especial interesse pelo trabalho de campo e pelas técnicas de registro e armazenamento de formas linguísticas alternantes, dedicada especialmente ao estudo lexical e fonético e com uma concepção intrinsecamente heterogênea da linguagem humana. A segunda é um programa de investigação prioritariamente teórico e abstrato, com foco na sintaxe, e que aparentemente não se preocupa com o desempenho ou o chamado “uso linguístico real”, tendo como ideal de investigação um “falante-ouvinte ideal em uma comunidade homogênea” e como objetivo a caracterização de uma

hipotética Gramática Universal que não pode ser diretamente observada. 

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DOI: 10.5151/9788580393378-08

Referências bibliográficas
  • ALMEIDA, Gilce de Souza. Quem te viu, quem lhe vê: a expressão do objeto acusativo de referência à segunda pessoa na fala de Salvador. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal da Bahia, 2009.
  • ARAÚJO, Francisco Jardes Nobre de; CARVALHO, Hebe Macedo de. TE e LHE como clíticos acusativos de 2ª pessoa em cartas pessoais cearenses. LaborHistórico, Rio de Janeiro, n. 1, v. 1, p. 62-80, jan-jun de 2015. BARBIERS, S. et al. The Syntactic Atlas of the Dutch Dialects (SAND): a corpus of elicited speech and text as an online dynamic atlas. In: BEAL, J.; CORRIGAN, K., MOISL, H. (ed.). Creating and digitizing language corpora. V. 1: Synchronic Databases. 2007. p. 54-90.
Como citar:

ARAÚJO, Rerisson Cavalcante de; "Gramática Gerativa e Dialetologia: dos Princípios e Parâmetros aos Atlas Sintáticos", p. 187-208. Gramática Gerativa em Perspectiva. São Paulo: Blucher, 2018.
ISBN: 9788580393378, DOI 10.5151/9788580393378-08