O Corpo como Resistência Paratópica do Discurso da Negritude no Discurso lLterário

Carreira, Rosângela Aparecida Ribeiro;

Resumo:

O discurso, explícita ou implicitamente, quase sempre estabelece ou demonstra relações de poder e resistência estabelecidas no tempo e no espaço, conforme estudos de Althusser (1998), Pêcheux (1975), Foucault (2004-2005a) e Maingueneau (1983-2015), estudos que servem de suporte para o desenvolvimento deste capítulo para fundamentar a noção de paratopia do discurso da negritude.Tais princípios serviram de norte para análise de “Vencidos e Degenerados” de José Nascimento Moraes, romance maranhense publicado em 1910, cuja materialidade discursiva reitera essas relações.

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DOI: 10.5151/9788580393668-08

Referências bibliográficas
  • ALTHUSSER, Louis. P. Aparelhos Ideológicos do Estado. 7ª ed. Rio de Janeiro: Graal, 1998. ARANTES, Marco A. Sartre e o Humanismo Racista Europeu: uma leitura sartriana de Frantz Fanon. Revista Interfaces: Sociologias, Porto Alegre, ano 13, no. 27, mai./ago. 2011, p. 382-409. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/soc/v13n27/a14v13n27. pdf. Acesso em: 30 mai. 2015. BERNDT, Zilá. O que é negritude? São Paulo: Brasiliense, 1988.
Como citar:

CARREIRA, Rosângela Aparecida Ribeiro; "O Corpo como Resistência Paratópica do Discurso da Negritude no Discurso lLterário", p. 210 -235. In: Discurso e Cultura. São Paulo: Blucher, 2018.
ISBN: 9788580393668, DOI 10.5151/9788580393668-08