Paixões amargas: retórica, psicanálise e conflitos judiciais

Gomes, Acir de Matos ; Ferreira, Luiz Antonio

Resumo:

Homens que somos, vemo-nos sempre na iminência de tomar decisões para dar rumos ao nosso existir em sociedade. Não raro, oscilamos entre a escolha de um procedimento estritamente racional, sensato, e outro, muito impulsivo, interno e apaixonado que nos encaminha para gestos que marcam menos ou mais profundamente o nosso existir. Nossas decisões, tênues ou vigorosas, tatuam em nós nuances de nosso caráter. Se a razão nos convence de que há um melhor caminho decisório (logos), as paixões (pathos), como nos ensina a Retórica, têm uma força persuasiva que, às vezes, pode nos levar a cometer desatinos que atravessam os limites do bom senso.

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Psicanálise, linguagem, cultura, Discurso, Sintoma

DOI: 10.5151/9786555503425-07

Referências bibliográficas
  • FREUD, S. Totem e tabu [1913]. In: _________. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas. Rio de Janeiro: Imago, 1980.
  • MELMAN, C. O homem sem gravidade: gozar a qualquer preço. Entrevistas por Jean-Pierre Lebrun. Tradução: Sandra Regina Felgueiras. Rio de Janeiro: Companhia de Freud, 2008.
  • MEYER, M. Principia rhetorica: une théorie générale de l’argumentation. Paris: Fayard, 2009.
Como citar:

GOMES, Acir de Matos; FERREIRA, Luiz Antonio; "Paixões amargas: retórica, psicanálise e conflitos judiciais", p. 192-217. Discurso, cultura e psicanálise - Vol. 6. São Paulo: Blucher, 2024.
ISBN: 9786555503425, DOI 10.5151/9786555503425-07