Estrutura Organizacional

Hopkins, Andrew

Resumo:

O acidente de Macondo foi iniciado por tomadas de decisão de engenharia ruins, que culminaram em uma declaração de que o poço havia sido cimentado com sucesso, quando de fato não havia sido. Já examinamos alguns dos fatores organizacionais que minaram a qualidade da tomada de decisões de engenharia, como a falha da BP em fornecer incentivos financeiros apropriados. Um outro fator contribuinte foi a estrutura organizacional da BP, que, como veremos, subordinava os engenheiros aos gerentes de linha. Este capítulo examina a questão e mostra como a BP estava procurando melhorar sua estrutura organizacional na época do acidente. O argumento será que a melhoria veio muito tarde para impedir o desastre.

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prevenção de acidentes, desastres ambientais, indústria petrolífera, Golfo do México, derramamento de óleo

DOI: 10.5151/9786555065237-07

Referências bibliográficas
  • Hopkins, A., “Management walk-arounds: lessons from the Gulf of Mexico oil well blowout”, Safety Science 2011a, 49: 1421-1425.
  • Hudson, P., Van der Graaf, G. & Bryden, R., The rule of three: situational awareness in hazardous situations, Society of Petroleum Engineers, SPE 46765.
  • Izon, D., Danenberger, E. & Mayes, M., “Absence of fatalities in blowouts encouraging in MMS study of OCS incidents 1992-2006”, Drilling Contractor, July/August 2007, pp. 84-90.
Como citar:

HOPKINS, Andrew; "Estrutura Organizacional", p. 131-148. Decisões desastrosas: as causas humanas e organizacionais do desastre do Golfo do México. São Paulo: Blucher, 2022.
ISBN: 9786555065237, DOI 10.5151/9786555065237-07