Não recusar o que é de direito

Guarido, Renata;

Resumo:

O convite para escrever este artigo me trouxe a grata possibilidade de fazer um agradecimento público, que não faria de outra forma. Considero os anos vividos em parceriacom professoras e supervisoras, agora colegas, que integram ou integraram o Serviço de Psicologia Escolar da USP, anos de formação. No Serviço, pude, pela primeira vez, habitar um universo que me encantava desde antes: a infância, suas instituições, a educação. Digo que naqueles encontros houve formação, pois havia transmissão de uma posição a partir da qual pensávamos o trabalho. Uma posição atenta a encontrar os sujeitos no território do trabalho das escolas; a como as produções destes sujeitos são qualificadas discursivamente, de que maneira atos e silêncios circundam os alunos, suas famílias, sua condição social, econômica, étnica e sexual. Nossa atenção dirigia-se aos sujeitos, para além dos indivíduos, sujeitos às instituições escolares com as quais trabalhávamos, das quais nos aproximávamos.  

0:

Palavras-chave: ,

DOI: 10.5151/9788580392906-07

Referências bibliográficas
  • Alemán, J. (2002). Lacan, Foucault: el debate sobre el construccionismo. Colofon. Boletin de la Federacion Internacional de Bibliotecas del Campo Freudiano, 22, 40-44. Clavreul, J. (1983). A ordem médica: poder e impotência do discurso médico. São Paulo: Brasiliense. Fink, B. (1998). O sujeito lacaniano. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. Guarido, R. L. (2008). “O que não tem remédio, remediado está”: Medicalização da vida e algumas implicações da presença do saber médico na educação. Dissertação (Mestrado). Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, São Paulo, SP. Brasil.
Como citar:

GUARIDO, Renata; "Não recusar o que é de direito", p. 115 -124. In: Concepções e proposições em Psicologia e Educação. São Paulo: Blucher, 2017.
ISBN: 9788580392906, DOI 10.5151/9788580392906-07