Uma abordagem para o entendimento do “ecossistema” como objeto de conhecimento e ação prática: o uso do metadesign como ferramenta para uma pragmática ecológica

Vassão, Caio Adorno

Resumo:

O ecossistema é um objeto de conhecimento em crescente usofora do contexto das

ciências biológicas, da sustentabilidade e da gestãoambiental. Esse uso não é alheio e

independente à sua origem na Ecologia, mas dialoga com ela epode ser considerado uma

extensão justificada do conceito para abarcar umaecossistêmica que não distingue entre

“sistemas naturais” e “sistemas artificiais”. O metadesign éuma abordagem eficaz para

se realizar a construção coletiva e em grande escala doprojeto, gestão, interferência e

desenvolvimento de ecossistemas. Detalham-se os métodos dometadesign e indicam-se

aplicações para o seu uso na composição de ecossistemas.

Palavras-chave: Complexidade, Metadesign, Ecossistemas,Governança, Epistemologia.

74 downloads

design, inovação Social

DOI: 10.5151/9788580392647-07

Referências bibliográficas
  • ALEXANDER, Christopher W. Notes on the synthesis of form. Harvard University Press, 1994.
  • ______. City is a mechanism for sustaining human contact. Institute Urban & Regional
  • Development, Berkeley, 1966.
  • BARAN, Paul. On distributed communications: Introduction to distributed communications
  • networks. Santa Monica, California: Rand Corporation, 1964. Disponível em: <http://www.rand.
  • org/pubs/research_memoranda/RM3103/>. Acesso em: 17 abr. 2017.
  • BATESON, Gregory. Steps to an ecology of mind. 2. ed. Chicago: University of Chicago Press, 2000.
  • BRISCOE, Gerard; DE WILDE, Philippe. Digital ecosystems: evolving service-oriented
  • architectures. In: IEEE First International Conference on Bio Inspired Models of Network,
  • Information and Computing Systems, BIONETICS, 2006.
  • CLASTRES, Pierre. A sociedade contra o Estado: pesquisas de antropologia política. São Paulo:
  • Cosac & Naify, 2003.
  • DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia. Rio de Janeiro: Editora
  • 34, 1995.
  • DELIGNY, Fernand. O aracniano e outros textos. São Paulo: n-1 edições, 2015.
  • GEORGE, R. Varkki. A procedural explanation for contemporary urban design. In: CARMONA,
  • Matthew; TIESDELL, Steven. Urban Design Reader. 2006. Originalmente publicado em: Journal of
  • Urban Design, 2 (2), p. 143-161, 1997.
  • GIACCARDI, Elisa. Principles of Metadesign: processes and levels of co-creation in the new design
  • space. Tese (Doutorado) - Universidade de Plymouth, 2003.
  • ______. Metadesign as an Emergent Design Culture. Leonardo, 38:2, August, 2005.
  • GIBSON, James Jerome. The Ecological Approach to Visual Perception. Boston: Houghton Mifflin,
  • 1979.
  • GOULD, Stephen Jay; ELDREDGE, Niles. Punctuated equilibria: the tempo and mode of
  • evolution reconsidered. Paleobiology, 3 (2), p. 115-151, 1977.
  • GUATTARI, Félix. As três ecologias. Campinas: Papirus, 1990.
  • JACOBS, Jane. Morte e vida de grandes cidades. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
  • KORZYBSKI, Alfred. Science and sanity: an introduction to non-aristotelian systems and general
  • semantics. Institute of General Semantics, 1994. Disponível em: <http://esgs.free.fr/uk/art/
  • sands.htm>. Acesso em: 17 abr. 2017.
  • LATOUR, Bruno. Ciência em ação: como seguir cientistas e engenheiros sociedade afora. São
  • Paulo: Editora Unesp, 2000.
  • LÉVI-STRAUSS, Claude. O pensamento selvagem. Campinas: Papirus, 1989.
  • MATURANA, Humberto. Metadesign: Human beings versus machines, or machines as
  • instruments of human designs?”, 1998. Disponível em: <http://www.inteco.cl/articulos/
  • metadesign.htm>. Acesso em: 17 abr. 2017.
  • MAYR, Ernst. Cladistic analysis or cladistic classification? Journal of Zoological Systematics and
  • Evolutionary Research, 12, p. 94-128, 1974.
  • MCLUHAN, Herbert Marshall. A Galáxia de Gutemberg: a formação do homem tipográfico. São
  • Paulo: Editora Nacional, 1972.
  • MERLEAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da percepção. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
  • MORIN, Edgar. Introdução ao pensamento complexo. Porto Alegre: Sulina, 2005.
  • MUNARI, Bruno. Das coisas nascem coisas. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
  • NAESS, Arne. The Shallow and the Deep, Long-Range Ecology Movement. Inquiry, 16, p.
  • 95-100, 1973. Disponível em: <http://www.alamut.com/subj/ideologies/pessimism/Naess_
  • deepEcology.html>. Acesso em: 17 abr. 2017.
  • NARDI, Bonnie A.; O’Day, Vicki L. Information ecologies: using technology with heart. Cambridge,
  • Massachussetts: MIT Press, 1999.
  • O’HARA, Robert J. Mapping the space of time: temporal representation in the historical
  • sciences. In: GHISELIN, M. T.; Pinna, G. (Ed.). New Perspectives on the History of Life:
  • Systematic Biology as Historical Narrative. Memoirs of the California Academy of Sciences,
  • 20, p. 7-17, 1996.
  • PIAGET, Jean; FRAISSE, Paul; VURPILLOT, Éliane. Tratado de psicologia experimental. Volume VI,
  • A percepção. Rio de Janeiro: Forense, 1969.
  • POSTMAN, Neil. What is media ecology. In: What is media ecology: definitions. 2007. Disponível
  • em: <http://www.mediaecology.org/media_ecology/>. Acesso em: 17 abr. 2017.
  • TENNER, Edward. Why things bite back: technology and the revenge of unintended
  • consequences. New York: Vintage Books, 1997.
  • VAN ONCK, Andries. Metadesign. Tradução de Lúcio Grinover. Bibliografia FAUUSP, 1965.
  • VASSÃO, Caio Adorno. Metadesign: ferramentas, estratégias e ética para a complexidade. São
  • Paulo: Blucher, 2010.
  • ______. Arquitetura livre: complexidade, metadesign e ciência nômade. Tese (Doutorado) -
  • Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, 2008.
  • ______. Design de interação: uma ecologia de interfaces. In: Anais do 7º Congresso de
  • Pesquisa e Desenvolvimento em Design – 7º P&D. Curitiba: CEUNSP, 2006.
  • VIRILIO, Paul. A arte do motor. São Paulo: Estação Liberdade, 1996.
  • WEAVER, Warren. Science and complexity. American scientist, Rockefeller Foundation, New York
  • City, 36, p. 536, 1948.
Como citar:

VASSÃO, Caio Adorno; "Uma abordagem para o entendimento do “ecossistema” como objeto de conhecimento e ação prática: o uso do metadesign como ferramenta para uma pragmática ecológica", p. 133-148. Design e Inovação Social - Vol. 2. São Paulo: Blucher, 2017.
ISBN: 9788580392647, DOI 10.5151/9788580392647-07