Por uma Politização e Desmedicalização do Sofrimento: Dimensões Éticas do Cuidado Psicológico no Campo da Educação

Diniz, Beatriz Ferraz; Goldstein, Thaís Seltzer;

Resumo:

Quais as possibilidades de construir cuidados na atualidade? Como temos tensionado – e eventualmente reproduzido – práticas de cuidado psicológico associadas ao senso comum da psicologia? Esse é um bom ponto de partida: apresentar qual psicologia estamos problematizando, para tentarmos, ao longo das discussões aqui trilhadas, desenhar uma psicologia na qual gostaríamos de apostar. A primeira colhe os frutos históricos dos seus lugares consolidados nas relações de poder/saber: opera com uma racionalidade positivista, de base eurocêntrica, branca, patriarcal, com seu modelo de família nuclear burguesa, visando a adaptações e apaziguamentos segundo uma lógica binária e determinista – de causa e efeito, ordem e desordem, normal e anormal –, que enquadra o humano e suas configurações.

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DOI: 10.5151/9786555501353-06

Referências bibliográficas
  • Abrasco – Associação Brasileira de Saúde Coletiva et al.(2020). Manifesto Ocupar escolas, proteger pessoas, recriar a educação.Recuperado de: https://www.abrasco.org.br/site/wp-content/uploads/2020/10/MANIFESTO-_OCUPARESCOLAS-PROTEGER-PESSOAS-RECRIAR-A-EDUCACAO_2-1.pdf. Almeida, S. (2019). Racismo Estrutural. São Paulo: PolénLivros. Bento, M. A. S. (2002). Branqueamento e Branquitude noBrasil. In I. Carone, & M. A. S. Bento (Orgs.), Psicologia social doracismo: estudos sobre branquitude e branqueamento no Brasil (pp. 25-58).Petrópolis: Vozes.
Como citar:

DINIZ, Beatriz Ferraz; GOLDSTEIN, Thaís Seltzer; "Por uma Politização e Desmedicalização do Sofrimento: Dimensões Éticas do Cuidado Psicológico no Campo da Educação", p. 99 -126. In: Clínica e (A)normalidade: Interpelações Pandêmicas. São Paulo: Blucher, 2022.
ISBN: 9786555501353, DOI 10.5151/9786555501353-06