Variação na Ordem O-V no Espanhol Antigo: Evidências de um Processo de Competição de Gramáticas a Partir do Contato entre Línguas

Pinto, Carlos Felipe;

Resumo:

Vários trabalhos no quadro gerativo têm mostrado que as línguas românicas antigas apresentavam uma gramática V2: Ribeiro (1995) para o português, Fontana (1993) para o espanhol, Adams (1987) para o francês, Benincà (1995) para os dialetos italianos. Considerando o caso do espanhol europeu, diversos estudos mostraram que o espanhol antigo tinha uma estrutura gramatical diferente da estrutura do espanhol atual. Embora alguns desses estudos possam não coincidir na análise proposta para os fatos empíricos, a descrição dos dados é, na maioria dos casos, coincidente2. Mais especificamente: a ordem de constituintes no espanhol antigo era diferente daquela que se registra na atualidade.

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DOI: 10.5151/9788580393378-06

Referências bibliográficas
  • ADAMS, Marianne. Old French, Null Subjects and Verb Second Phenomena. Dissertation (Ph.D.) – University of California, 1987. ARTEAGA, Deborah. Sobre el V2 en el francés antiguo y la fuerza relativa de los rasgos sintácticos.Thélème, Revista Complutense de Estúdios Franceses, n. 13, p. 171-184, 1998. AXEL, Katrin. Studies on Old High German Syntax Left sentence periphery, verb placement and verb-second. Amsterdam; Philadelphia: John Benjamins Publishing Company, 2007.
Como citar:

PINTO, Carlos Felipe; "Variação na Ordem O-V no Espanhol Antigo: Evidências de um Processo de Competição de Gramáticas a Partir do Contato entre Línguas", p. 133 -158. In: Gramática Gerativa em Perspectiva. São Paulo: Blucher, 2018.
ISBN: 9788580393378, DOI 10.5151/9788580393378-06