Violências, sistemas violentos e o horizonte testemunhal

Endo, Paulo Cesar

Resumo:

Não faz muito tempo, a discussão sobre a violência nas ciências sociais e políticas restringia-se a uma dicotomização tão exata quanto imprecisa: a violência nas cidades brasileiras era fruto da colisão entre o Estado e a sociedade civil. Leitura de traçado marxista que focava a violência social exclusivamente no Estado torturador, homicida e cruel. Era o momento de uma luta urgente contra os abusos do Estado ditatorial brasileiro e da esperança num futuro promissor, patrocinado pelos auspícios da democracia que, na década de 1980, vimos dar seus primeiros passos.

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Psicanálise

DOI: 10.5151/9786555502558-05

Referências bibliográficas
  • Arendt, H. (2000). Eichmann em Jerusalém: Um relato sobre a banalidade do Mal. Tradução José Rubens Siqueira. São Paulo: Companhia das Letras. Trabalho original publicado em 1963.
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  • Arendt, H. O que é Política? Tradução Reinaldo Guarany. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil. Trabalho original publicado em 1993.
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  • Bicudo, H. (2002). Meu depoimento sobre o esquadrão da morte. São Paulo: Martins Fontes. Trabalho original publicado em 1976.
Como citar:

ENDO, Paulo Cesar; "Violências, sistemas violentos e o horizonte testemunhal", p. 117-132. Psicanálise: confins : memória, política e sujeites sem direitos. São Paulo: Blucher, 2022.
ISBN: 9786555502558, DOI 10.5151/9786555502558-05