Singularizações: Dos Objetos Artísticos às Práticas Cotidianas
Porto Filho, Gentil
Resumo:
A história da arte é a história do progresso da sua autonomia, dizia Theodor Adorno (2008, p. 20). O que uma certa cultura ocidental definiu, avaliou e historiografou como arte talvez possa mesmo ser entendido como algo que evoluiu até alcançar a autonomia. Narrativas hegemônicas costumam inclusive indicar que a “arte” surge nas pinturas rupestres como magia, vai se transformando em arte aplicada, até chegar na “arte pura” da modernidade. Uma arte enfim emancipada, supostamente livre das indesejáveis intromissões da religião, da moral e até da política.
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DOI: 10.5151/9786555501056-05
Referências bibliográficas
- ADORNO, Theodor W.. Teoria estética. Lisboa: Edições 70, 2008.
- CHKLOVSKI, Viktor. A arte como processo. In: TODOROV, Tzvetan. Teoria da Literatura - I. Lisboa: Edições 70, 1999. p. 73-95.
- DEBORD, Guy, A sociedade do espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997.
Como citar:
PORTO FILHO, Gentil; "Singularizações: Dos Objetos Artísticos às Práticas Cotidianas", p. 128-135. Fronteiras do design: (entre) outros possíveis - Vol. 2. São Paulo: Blucher, 2021.
ISBN: 9786555501056, DOI 10.5151/9786555501056-05