Inês de Castro e Algumas Apropriações e Representações: de Camões a Nossos Dias

Fiquer, Beatriz Teixeira ;

Resumo:

Neste capítulo, abordaremos especificamente a apropriação, de acordo com o conceito de Chartier (1988), buscando verificar como, a partir de Fernão Lopes, de Camões, em Os Lusíadas, e de José de Anchieta, no poema “A santa Inês”, os autores apropriam-se da história de Inês de Castro2 e representam-na à época e contexto do qual fazem parte. Dessa história, merece destaque, aqui, a execução de Inês e as consequências desta - como a questão de Dom Pedro tê-la coroado como rainha depois de ter sido morta há muito tempo. Tambémrelacionado a essa morte, comentaremos a respeito da expressão ainda utilizadaem nossos dias por algumas pessoas: “Agora Inês é morta”.

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DOI: 10.5151/9786555500844-05

Referências bibliográficas
  • ANCHIETA, José de. A Santa Inês. In.: ANCHIETA, José de. Poesia. 3.ed. Rio de Janeiro: Agir, 1977. p. 28-29. CAMÕES, Luís Vaz de. Os Lusíadas. Organizado por Emanuel Paulo Ramos. 4. ed. Porto: Ed. Porto, 1982. CHARTIER, Roger. O mundo como representação. Trad. Andrea Daher e Zenir Campos Reis In: Estudos avançados. 1991. ______. A História cultural: entre práticas
Como citar:

FIQUER, Beatriz Teixeira ; "Inês de Castro e Algumas Apropriações e Representações: de Camões a Nossos Dias", p. 95 -108. In: Itinerários Investigativos História das Ideias Linguísticas: Apropriação e Representação. São Paulo: Blucher, 2021.
ISBN: 9786555500844, DOI 10.5151/9786555500844-05