Ficcionalização do Cotidiano

Edoardo, Laysmara Carneiro;

Resumo:

Rio de Janeiro, fevereiro de 2014. Um adolescente comete um furto e é amarrado a um poste, nu, após ter sido espancado por um grupo de jovens. O registro do fato chega às redes sociais, suscitando uma série de posições, favoráveis ou não, à resposta civil contra o criminoso. Na rede de televisão aberta, uma jornalista, em horário nobre, elogia largamente a ação dos justiceiros, num misto de editorial opinativo e discurso de ódio, referindo-se ao fato como “legítima defesa coletiva”. O evento teve uma série de desdobramentos ao longo desse ano e pode ser comparado a outras situações que tiveram, igualmente, como motivador ou incentivador, a relação entre violência e mídia.

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DOI: 10.5151/9786555501230-04

Referências bibliográficas
  • BARROS Jr. Antônio Carlos de. Quem vê perfil não vê coração: A ferida narcísica de desempregados e a construção de imagens de si no Facebook e no LinkedIn. Tese de Doutorado em Psicologia Social, Universidade de São Paulo, 2014. BASTIDE, Roger. O candomblé da Bahia: rito nagô. São Paulo, Companhia das Letras, 2001. BATISTA, Flavia Preuss Siqueira. Gestão de marcas por meio das redes sociais: um estudo sobre a utilização do Facebook. Dissertação de Mestrado em Administração, Universidade de São Paulo, 2011.
Como citar:

EDOARDO, Laysmara Carneiro; "Ficcionalização do Cotidiano", p. 157 -192. In: Diários Públicos: Ficcionalização do Cotidiano e Monopólio Comunicacional. São Paulo: Blucher, 2022.
ISBN: 9786555501230, DOI 10.5151/9786555501230-04