Efeitos das Máscaras Faciais na Interação e a Compensação na Fala
Freitag, Raquel Meister Ko. ; Tejada, Julian
Resumo:
O uso de máscaras faciais é um dos recursos de baixo custo mais efetivos para mitigar o contágio da Covid-19 (EIKENBERRY et al., 2020). No entanto, o seu uso ainda enfrenta diferentes tipos de objeção, desde questões identitárias, associadas ao negacionismo da pandemia, até questões fisiológicas e linguísticas, como a dificuldade para respirar e falar. Até que ponto máscaras podem produzir mudanças na língua? Com essa questão, discutimos premissas de mudança linguística da perspectiva da sociolinguística, evidenciando o papel das barreiras físicas na língua, especialmente no campo dos gestos. Nessa trajetória, ampliamos a concepção de gramática da língua para incluir não só gestos linguísticos, mas também gestos faciais que expressam emoções.
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DOI: 10.5151/9786555501544-04
Referências bibliográficas
- ALMEIDA, M. et al. The Impact of the COVID-19 Pandemic on Women’s Mental Health. Archives of Women’s Mental Health, v. 23, n. 6, p. 741-748. 2020.
- BARON-COHEN, S.; WHEELWRIGHT, S.; JOLLIFFE, T. Is there a “language of the eyes”? Evidence from normal adults, and adults with autism or Asperger syndrome. Visual cognition, v. 4, n. 3, p. 311-331, 1997.
- BARON‐COHEN, S. et al. The “Reading the Mind in the Eyes” test revised version: A study with normal adults, and adults with Asperger syndrome or high‐functioning autism. Journal of child psychology and psychiatry, v. 42, n. 2, p. 241-251, 2001.
Como citar:
FREITAG, Raquel Meister Ko.; TEJADA, Julian; "Efeitos das Máscaras Faciais na Interação e a Compensação na Fala", p. 71-82. Desafios para Pesquisa em Sociolinguística. São Paulo: Blucher, 2022.
ISBN: 9786555501544, DOI 10.5151/9786555501544-04